A tolerância da sociedade brasileira à violência sexual contra mulheres.

Promulgada pela ONU (Organização das Nações Unidas) em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos previne que todos os indivíduos tenha direito a honra. Contudo, isso não é evidenciado no Brasil contemporâneo, principalmente com relação às mulheres, em que devido aos legados históricos e sociais, são reprimidas por conta de uma cultura majoritariamente machista. Nesse âmbito, dois fatores contribuem para a persistência da tolerância à violência sexual contra mulheres: a não aceitação masculina do ”não”, somada à culpabilização da vítima.

Primeiramente, cabe avaliar que os homens, em sua maioria, não respeitam a aptidão sexua; feminina, que por tendências biológicas costumam ser inferiores. Tal fator é evidenciado no seriado ”Os treze porquês”, disponível na ”Netflix”, em que a personagem Hannah é, infelizmente, forçada a ter relações sexuais com Bryce,o que posteriormente assiste o suicídio da mesma. Fora da ficção, tal cenário muitas vezes ocorre e, lamentavelmente, em casos mais severos, possuem consequências semelhantes.

Ademais, é notório que a sociedade em geral, tende a culpar a vítima pela forma de portar e vestir. Porém, além de ser um equívoco assacar mulheres pela falta de controle e respeito à dignidade feminina, uma exposição com roupas de vítimas de estupros, realizada na Bélgica, prova que as pessoas no momento do ato ilegal e criminoso utilizavam vestimentas consideradas, erroneamente, comportadas. Assim, é notório que tais ações estão concernentes à cultura do estupro, que consiste em culpar a vítima e não o agressor.

Portanto, compete ao Estado, por meio do CENP (Conselho Executivo de Normas Padrões) que tem por função social regular as atividades publicitárias no Brasil, desconstruir a objetificação feminina. Essa ação deve ser feita por meio da ilegalização de propagandas que represente mulheres como servidoras masculinas, uma vez que essas mídias incentivam a submissão delas, e contribuem com o impasse em questão. Desta forma, espera-se que a mulher seja vista como um sr humano e não um objeto sexua. Somente assim, o direito a honra será devidamente cumprido, como antes previsto pela ONU.

POR FAVOR, CORRIJAM POR COMPETÊNCIA.

GRATO