Na Grécia Antiga, berçário das civilizações, a beleza era mensurada com o desenvolvimento das artes: pinturas e esculturas dos seus corpos. Em relação ao Brasil do século XXI, as visões de perfeição foram moldadas pela cibercultura com uma idealização estética fantasiosa. Nesse panorama, a hipervalorização da imagem nos ambientes virtuais faz-se preocupante. Tendo em vista isso, é imperioso analisar não só os aspectos culturais de idealização da imagem, como os transtornos advindos dessa chaga social.
A princípio, convém salientar as origens dos padrões estabelecidos perante a era da internet. Na série americana, “Black Mirror”, em um episódio é retratado o uso excessivo das redes sociais com a utilização da imagem física como um mecanismo para se sobrepor na sociedade. Nessa ótica, contemporaneamente, pode-se observar que as plataformas digitais como o facebook e instagram denotam um crescimento alarmante da idealização admirável do corpo e da vida perfeita nas mídias. Desse modo, tais fatores têm exercem consequências negativas sobre a autoestima das pessoas, sobretudo a concepção do belo.
Outrossim, é elementar debater os problemas psicológicos e alimentares da insatisfação com a aparência, sobretudo nas telas. No filme ”O mínimo para viver” a jovem Ellen sofre de anorexia, um distúrbio alimentar que afeta principalmente jovens, pois estão mais presentes nas redes sociais. Nessa conjuntura, relaciona-se ao contexto brasileiro, tanto pelas cirurgias, quanto em casos de doenças mentais a própria visão do corpo, haja vista segundo a Sociedade Internacional de Cirurgias Plásticas e Estéticas, o Brasil é o país com maior número de cirurgias estéticas no mundo. Logo, torna-se imprescindível evitar e conter os transtornos, semelhantes ao caso de Ellen.
Portanto, o Estado junto ao poder midiático deve, por meio de campanhas publicitárias com psicólogos e nutricionistas, desconstruir qualquer imposição a padronização nos ambientes virtuais, com intuito de apresentar a coexistência de diversos modelos físicos de beleza, a fim de proporcionar a autoaceitação. Além disso, compete à escola, o papel de discutir sobre as temáticas relacionadas à estética desde o ensino infantil, bem como o papel nocivo da internet. Dessa forma, de fato, a nação verde e amarela não vivenciará a ficção demonstrada por “Black Mirror”.
Laysaa0
Olá, tudo bem?
– A sua introdução está muito boa, bem desenvolvida e argumentada.
– Os seus desenvolvimentos também seguem a linha da introdução, bem desenvolvidos e argumentados.
– Tome cuidado ao usar palavras internacionais, elas devem vim acompanhadas das aspas.
– A sua conclusão está muito boa, e adorei fato de ter o caso de Ellen para concluí-la.
espero ter ajudado, bons estudos. :)
amarquess
nota – 920
introdução: impecável. desenvolveu bem o tema sugerido.
desenvolvimentos: correção (Facebook e Instagram), apresentou muito bem o repertório, relacionou com o tema e citou dados.
conclusão: perfeita. o encerramento citando o repertório usado no início é simplesmente o melhor jeito de se encerrar uma redação.
cartola682
Observação: as perguntas que coloco são incógnitas as quais você deveria responder ao decorrer do texto para ir bem nas competências 2 e 3, eu coloco-as para facilitar a correção.
Na Grécia Antiga, berçário das civilizações, a beleza era mensurada com o desenvolvimento das artes: pinturas e esculturas dos seus corpos. Em relação ao Brasil do século XXI, as visões de perfeição foram moldadas pela cibercultura com uma idealização estética fantasiosa(9). Nesse panorama, a hipervalorização da imagem nos ambientes virtuais faz-se preocupante(11). Tendo em vista isso, é imperioso analisar não só os aspectos culturais de idealização da imagem, como os transtornos advindos dessa chaga social.(10)
9 – O que seria essa idealização estética fantasiosa?
10 – tese: aspectos culturais e transtornos advindos da hipervalorização da imagem nos ambientes virtuais.
11 – de que forma a hipervalorização da imagem nos ambientes virtuais é preocupante?
A princípio, convém salientar as origens dos padrões estabelecidos perante a era da internet. Na série americana, “Black Mirror”, em um episódio é retratado o uso excessivo das redes sociais com a utilização da imagem física como um mecanismo para se sobrepor na sociedade. Nessa ótica, contemporaneamente, pode-se observar que as plataformas digitais(2) como o facebook e instagram(3) denotam um crescimento alarmante da idealização admirável do corpo e da vida perfeita nas mídias. Desse modo, tais fatores têm(1) exercem consequências negativas sobre a autoestima das pessoas, sobretudo a concepção do belo.(12)
1 – atenção, não precisava do ‘têm’.
2 – o correto seria entre vírgulas (,como o Facebook e Instagram,) -, pois se trata de aposto explicativo.
3 – Precisa do ‘o’ antes do Instagram para manter o paralelismo: (Como o Facebook e o Instagram).
12 – Você falou, no início do parágrafo, que falaria sobre as origens dos padrões estabelecidos. No entanto, você cumpriu o que prometeu, falando no restante do parágrafo somente de que forma esse problema ocorre, mas não de onde se origina, esse é um problema de projeto de texto. Fora isso, você também não falou dos ‘aspectos culturais’ que havia prometido na introdução, o que também prejudica o projeto de texto.
Outrossim, é elementar debater os problemas psicológicos e alimentares da insatisfação com a aparência, sobretudo nas telas.(13) No filme ”O mínimo para viver”(4) a jovem Ellen sofre de anorexia, um distúrbio alimentar que afeta principalmente jovens, pois estão mais presentes nas (16)redes sociais(14). Nessa conjuntura, relaciona-se ao contexto brasileiro, tanto pelas cirurgias, quanto em casos de (17)doenças mentais(5) a própria visão do corpo, haja vista(6) segundo a Sociedade Internacional de Cirurgias Plásticas e Estéticas, o Brasil é o país com maior número de cirurgias estéticas no mundo(15). Logo, torna-se imprescindível evitar e conter os transtornos, semelhantes ao caso de Ellen.
4 – aqui precisa de vírgula
5 – doenças mentais relacionadas à própria visão do corpo
6 – haja vista que precisa do ‘que’ depois do ‘haja vista’.
13 – Retoma o que havia dito na introdução, das consequências do problema.
14 – Evitar generalizações. Tenta usar: “pois tendem a estar mais presentes em redes sociais”, uma vez que nem todos os jovens usam redes sociais.
15 – Qual o problema de o Brasil ser o segundo no ranking de cirurgias plásticas? Faltou explicar qual o problema disso.
16 – Explique qual relação das redes sociais com o desenvolvimento de doenças mentais.
17 – Quais doenças mentais? Você havia dito somente da anorexia.
Portanto, o Estado (agente)junto ao poder midiático deve, por meio de(meio) campanhas publicitárias com psicólogos e nutricionistas, desconstruir(ação) qualquer imposição a(7) padronização nos ambientes virtuais, com intuito de apresentar a coexistência de diversos modelos físicos de beleza(finalidade), a fim de proporcionar(detalhamento) a autoaceitação. Além disso, compete à escola(agente 2), o papel (ação 2)de discutir sobre as temáticas relacionadas à estética(8) desde o ensino infantil, bem como o papel nocivo da internet. Dessa forma, de fato, a nação verde e amarela não vivenciará a ficção demonstrada por “Black Mirror”.(finalidade 2)
7 – crase
8 – vírgula
Emillychris
Introdução: Apresentou bem o tema, através do repertório, e conseguiu conciliar a ideia de uma outra cultura ao que ocorre no Brasil. A tese estava clara e gostei de já ter introduzido os temas que serão debatidos no desenvolvimento.
Desenvolvimento: Gostei de como abordou os temas e conseguiu fazer os repertórios e a sua argumentação virarem um só, sem deixar pontas soltas ou ideias jogadas no meio do texto. E o fato de fechar o 3º parágrafo remetendo o caso específico da personagem ficou bem interessante.
Conclusão: Apresentou uma proposta de solução que atende as problemáticas debatidas ao longo do texto e finalizou trazendo à tona, novamente, seu conhecimento prévio. Assim as ideias e o próprio texto tornaram-se um só e não, apenas, 4 parágrafos avulsos.
C1: Domínio da norma culta – 160
Problema de coerência no 2º parágrafo pois ficaram as duas palavras “têm exercem” atrapalhando o sentido da frase, mas acredito que seja só um erro na hora de enviar e outro problema, nesse mesmo parágrafo, com uso da letra minúscula em “facebook e instagram”.
C2: Seguir o tema proposto e uso de conhecimentos prévios – 200
Conseguiu unir o tema e os conhecimentos prévios de maneira clara de natural, fazendo com que eles apenas acrescentassem no seu texto.
C3: Qualidade da argumentação – 160
Desde o início até o final, o texto seguiu uma linha argumentativa clara e sem fugir do tema proposto. A estratégia que você fez de ir retomando seus repertórios fez com que o texto ficasse mais harmonioso e cativasse o leitor. Entretanto, na conclusão você só foi colocando sua proposta de intervenção, sem ao menos retomar as ideias presente no desenvolvimento ou no próprio tema.
C4: Coesão textual – 200
Apresenta elemento coesivos ao longo do texto tanto no início dos parágrafos quanto em seu interior.
C5: Qualidade da proposta de solução – 200
Apresenta os 5 elementos e resolve a problemática abordada.
Nota – 920
Seu texto ficou muito bom e adorei a forma que utilizou os conhecimentos prévios.
kellyfontenele
INTRODUÇÃO
– Ótima introdução
– Vírgula usada devidamente bem
– Uso de conectivos OK
– Ótima associação do passado com o presente, mostrando uma linha do tempo com o tema proposto
D1
– Desenvolvimento irretocável, correção apenas em “Facebook e Instagram” e “exercido”
D2
– Ótima associação do repertório com o tema proposto
CONCLUSÃO
– Ótima conclusão, ficar atento apenas em, ao invés de usar “por meio de” é preferível dizer “através de”, por ser uma expressão prolixa
– atenção para como a ação deve ser executada
Nota: 910
Fialho
Nota: 920
INTRODUÇÃO
– Uma boa introdução
– Repertorio bem aplicado e desenvolvido
– Repertorio bem relacionado com o tema
D1
– Deveria ser ”Facebook e Instagram”
– Boas teses
D2
– Apresentou o repertorio, relacionou e citou os dados
– Relacionou muito bem os dados com o repertorio
– Boa tese
– Gostei que você esta constantemente reforçando sua tese
CONCLUSÃO
– ‘por meio de’ é uma expressão prolixa. É preferível dizer por ou ”através de”
– Gostei das campanhas publicitarias
– Deveria ser ”de modo a proporcionar a autoaceitação.”
– Encerrou a redação citando o repertorio usado no inicio. ISSO FOI SENSACIONAL!
– SUA REDAÇÃO FICOU IMPECÁVEL!
– Tome cuidado com algumas palavras e você vai receber 1000 no ENEM!