A Superexposição de Crianças e Adolescentes na Internet

No início do século XXI, o uso de dispositivos eletrônicos se tornou comum no cotidiano da humanidade e, por isso, os pais da nova geração passaram a compartilhar o relacionamento com seus filhos. Entretanto, tal prática está sendo realizada de maneira excessiva, urgindo que as autoridades competentes resolvam a problemática da superexposição de crianças e adolescentes na internet, que causa a quebra da privacidade no ambiente familiar e prejudica a saúde mental do público mais jovem.

A priori, a dissolução da intimidade nos lares em questão acaba com o sentimento de segurança criado pelos indivíduos expostos. Na franquia de livros e filmes “Harry Potter”, o protagonista, alvo constante de notícias tendenciosas, sempre busca auxílio e conforto nas pessoas as quais ele considera a sua família. Desse modo, é necessário que os pais ofereçam um ambiente no qual seus filhos possam se sentir bem (mesmo após estes terem feito algo de errado).

Ademais, a situação emocional dos atingidos por essa exposição é afetada significativamente. Segundo o filósofo Thomas Hobbes, “O homem é o lobo do próprio homem”, pois seu estado natural consiste em conflitos constantes. Assim, atualmente, muitos pais,/responsáveis exibem os erros cometidos por seus tutelados nas redes sociais, prejudicando o desenvolvimento psicológico e comportamental destes (exatamente o contrário do que deveria ser feito).

Em suma, infere-se que o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, pois meio de subsídios recolhidos na venda de aparelhos eletrônicos, crie uma lei a qual proíba a exposição excessiva de crianças e adolescentes na internet, ofereça auxílio psicológico aos indivíduos já afetados e, com a ajuda de ONGs, divulgue uma cartilha que informe sobre tais problemas para atenuar esse impasse. Somente assim, os jovens brasileiros terão a sua privacidade respeitada e um relacionamento melhor com seus pais e responsáveis.