A sociedade e os desafios com as profissões do futuro

Ao longo do desenvolvimento humano e de suas atividades, muitas foram as profissões que existirão, dentre elas algumas ainda se mantém e outras devido ao avanço do conhecimento e mudaças de mercado se tornarão obsoletas. Em meados dos anos 1969, nos Estados Unidos, o primeiro e-mail foi enviado e ali a internet começou a se desenvolver e espalhar-se para o mundo, diante disso, profissões como a de técnico em informática foram criadas para suprir as demandas mercado que estava se originando. A internet é só uma das áreas onde hoje mais surgem novas profissões, também estão na lista áreas de sutentabilidade, energia, estética, entretenimento e saúde. Essa realidade traz consigo incertezas a cerca dos trabalhadores e de suas formações que devem ser analisadas para descobrir e mitigar os desafios que podem enfrentar.
Nessa perspectiva, a frase do folósofo francês Auguste Conte mostra uma caminho a se seguir diante da atualidade, segundo ele, é fundamental: saber para prever, a fim de poder. Seguindo a linha de pensamento de Conte, nota-se que para a população estar apta para enfrentar os desafios que o novo mercado traz é essencial que saiba como ele funciona e se altera constantemente, para que com isso consiga oferecer sempre um serviço procurado e não tenha sua profissão deixada para traz.
Outrossim, a especialização é um dos diferenciais na atualidade, pois uma profissão não cai em desuso se está caminhando junto com os avanços da sociedade e remodelando suas ofertas para o mercado. O conceito da modernidade líquida do filósofo Zygmunt Bauman, explica o por que disso quando fala sobre a sociedade atual, e o imediatismo das relações, onde as profissões sofrem com um mercado desenfreado que busca sempre a novidade e está em constante modificação. Em vista disso, procurar sempre especializar-se em algo novo é uma opção para enfrentar a problemática.
Dessa forma, pode-se perceber que o debate sobre o novo rumo das profissões é essencial para que a população não seja afetada negativamente pelo tema. Cabe então, ao Estado em parceria com instituições educacionais promover o esclarecimento populacional e especialização dos trabalhadores, através de palestras sobre o tema, cursos profissionalizantes e programas de integração com as tecnologias, para que o indivíduo tenha noções básicas sobre computadores, e aparelhos básicos presentes em empresas de todos os setores, como por exemplo, uma impressora. Somente assim os efeitos negativos da mudança nos mercados e profissões serão ultrapassados pela sociedade.