A saúde psicológica precária do séc XXI

Tema: saúde mental e importância da cultura do autocuidado

De acordo com Jonh Stuart,”Sobre seu corpo e mente, o indivíduo é soberano”. Entretanto, o contexto do Brasil do século XXI contraria-o,uma vez que a falta de importância dada à saúde mental e ao autocuidado são questões de não valorização e preservação individual. Dessa forma, observa-se um problema de contornos definidos, que emerge da falta de debate e de uma lacuna educacional.

Precipuamente, é imperativo pontuar que o silenciamento revela-se,como um fator o qual dificulta a resolução do entrave.Consoante Foucoult, na sociedade pós moderna, alguns assuntos são silenciados , a fim de que haja a manutenção da ordem social vigente. Nessa lógica, o estigma mostra-se ainda presente na sociedade hodierna.Logo, esse impede a discussão aprofundada de temas os quais envolvem a problemática psicológica, contribuindo para  o pensamento de que os distúrbios relacionados à mente não são uma realidade.

Em segundo plano, é lícito postular a lacuna no processo educacional, como uma causa destacável da temática exposta. De acordo com Kant, “O homem é aquilo que a educação faz dele”. Nesse sentido,percebe-se  que a escola,enquanto instituição educacional,deveria exercer o papal de instruir e discutir sobre o bem-estar mental,porém não é o que acontece na realidade,por exemplo,não há horários ou matérias específicas os quais tratem do tema.

Portanto, faz-se necessário uma intervenção. Destarte, cabe ao ministério da educação,por meio de palestras e simpósios, promover debates acerca da importância de manter uma boa saúde mental e impulsionar a cultura do autocuidado,visa-se assim dar destaque ao assunto, com o fito de  realizar a conscientização geral.Com essas ações, poderá se consolidar um Brasil melhor.