Mediante a Constituição Federal de 1988, a saúde é direito de todos e dever do estado. Entretanto, o sistema de saúde vêm comprometendo o Brasil devido a má organização administrativa, e a escassez de um atendimento de qualidade para toda a população. Nesse âmbito, nota-se que, consoante a essas circunstâncias os cidadãos não possuem o direito do acesso igualitário a saúde, e por decorrência disso o país torna-se cada vez mais desigual.
Em primeira análise, é visível a instabilidade no Brasil, pois enquanto parte da população possui a oportunidade de acessar os hospitais sempre que necessário, a outra parcela sofre passando dias, ou até mesmo mesmo semanas, em busca do agendamento de uma consulta, além de precisarem aguardar atendimento em imensas filas. Paralelo a isso, é notório que dentro de postos e hospitais públicos o atendimento realizado na maioria das vezes é desqualificado, sendo um problema para a população mais carente, tais que demandam um auxílio mais qualificado.
Ademais, a má organização administrativa no sistema é outro fator relevante que gera a desigualdade, pois ainda há uma grande insuficiência de profissionais, leitos, e principalmente a escassez de medicamentos e aparelhos hospitalares. Desse modo, o direito a saúde que deveria ser assegurado pela Constituição acaba por ser um grande obstáculo, resultando na alta insuficiência de atendimento e tratamento. Pois, como dito pelo escritor Ralph Waldo Emerson, a maior riqueza é a saúde, e esta infelizmente não é assegurada a todos de maneira igualitária.
Portanto, serão necessárias novas medidas para resolver o impasse. É preciso que o Governo, por meio de verbas públicas, invista em uma melhor infraestrutura e atendimento hospitalar, aprimorando a fiscalização nos centros de saúde, e posteriormente possibilitando de fato uma eficaz organização e maior prestação de serviço, por parte dos profissionais. Sendo assim, é possível que a sociedade obtenha o atendimento necessário e de forma igualitária, viabilizando então, a riqueza descrita por Ralph: a saúde.
Se possível atribua uma nota de acordo com as competências do ENEM. Obrigada pela atenção!<3
Breno_Nalin
Sua introdução ficou muito boa, porém, nela você tem que colocar seus dois argumentos. Você colocou: “os cidadãos não possuem o direito do acesso igualitário a saúde” (causa) e “por decorrência disso o país torna-se cada vez mais desigual” (consequência), e ao ler o texto, não consegui identificar o seu argumento de consequência. Me pareceu ambos os argumentos de causa, cuidado com isso!
No segundo parágrafo, faltou argumentos consistentes (autoridade, dado estatístico). A não ser que você tenha pegado esses dados de alguma coletânea.
Na conclusão, evite usar “portanto”, é muito clichê, busque variar os elementos coesivos. Detalhar mais a proposta de intervenção, pois como agente você colocou governo, mas só governo é muito amplo. Especificar qual governo (federal? Estadual? Municipal?). E também quando você diz “investir”, investir como? Monetariamente? também é bom especificar. A última frase, fazendo uma retomada ao escritor Ralph, é uma estratégia muito boa, torna sua redação cíclica.
Agora a nota ENEM, por competências: I: 200 II: 120 III: 120 IV: 120 V: 160. Totalizando, assim, 720 pontos.