Graciliano Ramos retrata, em seu livro Vidas Secas, a vida miserável de uma família de retirantes sertanejos. No romance, fica evidente que as personagens estão longe de ser beneficiadas pela riqueza de poucas pessoas, sendo condenadas a viver em busca de melhores condições de vida. Embora ficcional, a situação representa a vida de muitas pessoas que vivem na pobreza. Logo, é necessário destacar que a riqueza de poucos não beneficia a sociedade inteira. Isso porque os benefícios gerados por tal riqueza atingiu de forma significativa apenas uma pequena minoria da sociedade e, assim, a concentração de renda e poder tem crescido cada vez mais.
A princípio, urge ressaltar que as recentes transformações na sociedade – geradas pela riqueza de poucos – beneficiaram uma minoria muito pequena da população mundial. Segundo o Banco Mundial, a revolução digital, por exemplo, tem aumentado as desigualdades entre ricos e pobres. Isso porque os efeitos da tecnologia na produtividade global e na expansão de oportunidades para os pobres e classe média tem sido menor do que o esperado. Isso devido a 4 milhões de pessoas no mundo ainda não terem acesso à internet, de forma que são excluídas de empregos tecnológicos. Concomitantemente, a tecnologia acabou por automatizar muitos dos empregos de baixa qualificação que existiam. Com isso, a riqueza de poucos beneficiou, consideravelmente, apenas uma pequena minoria e aumentou as desigualdades.
Assim, entende-se que a acumulação de capital privado leva a uma inevitável concentração cada vez maior de renda e poder nas mãos de poucos. Segundo um estudo da Universidade das Nações Unidas, os 10% mais ricos respondiam por 85% do total da riqueza do mundo em 2000. Enquanto isso, a Organização Internacional do Trabalho estima que 3 bilhões de pessoas vivam abaixo da linha da pobreza, estabelecida em 2 dólares por dia. Tais dados constatam um desequilíbrio preocupante, no qual os ricos ficam cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais pobres, evidenciando que a riqueza de poucos não tem beneficiado a sociedade toda.
Logo, diante desse cenário, é possível afirmar que a riqueza de poucos não beneficia a sociedade inteira, mas apenas esses poucos. Isso fica evidente com o aumento do desequilíbrio na hierarquia entre ricos e pobres. Tal fato se dá como consequência de um sistema interessado em perpetuar os privilégios e benefícios de uma classe minoritária, que concentra riqueza e poder, e manter o resto da sociedade marginalizada, como no caso da família de retirantes de Vidas Secas.
Não precisa dar nota.
JaySouza1
Olá,sua redação tem uma ótima contextualização que traz muita riqueza ao seu texto.
Há início, meio e fim
Falta trabalhar um pouco mais as teses, abordar melhor os argumentos e fazer que o leitor ache logo seus pontos de vistas e suas defesas, usar conhecimentos de mudo está muito bem colocado em uma redação.
Eu daria de 700 a 780 pontos.
annacintra
Hendos, essa redação não é modelo enem, então a conclusão não tem uma proposta de intervenção. Na redação vunesp vc só precisa concluir a sua ideia.
Mss muito obrigada.
Gkbubfhjkhhgfryhjggffffgghjnkjjggggjjhgfyyhhhhggggghhhjjjjjjjjjjjjhhhhuujjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjhjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjnnjjnjnjjjnjnjjjjjnjnnjjjnnnnjjjjj
Hendos
Bom dia, boa tarde e boa noite
Então anna, sua redação ficou muito boa, gostei muito da sua introdução ao tema, seu desenvolvimento não fugiu do assunto.
Eu só tenho uma coisa a citar que ficou bem explicito:
.Você tratou sua conclusão como um desenvolvimento, você continuou a abordar o tema e não mostrou como ele deveria ser resolvido, ele não possui o agente, a finalidade, o modo, ele possui apenas o detalhamento.
Fora esse detalhe eu gostei da sua redação ficou muito boa, foi fácil de entender, sua ortografia é ótima, e não vi erros de pontuação.
Eu a pontuaria entre 780-830.