A Resiliência como Habilidade Humana para o Enfrentamento dos Desafios da Contemporaneidade

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”A procura da felicidade” é um filme americano que retrata a história de um pai de família, que luta pela vida. Na narrativa, é apresentado a diversas situações difíceis, lidar com o divórcio, dormir em abrigos, perder a guarda do filho, entre outros conflitos, dessa forma, o protagonista percorre uma longa jornada para lidar com os eventos traumáticos. Não distante da ficção, nos dias atuais, o aumento crescente de doenças causadas por traumas e a exposição nas mídias sociais, fez com que dificultasse cada vez mais os recomeços. Por isso, torna-se necessário o debate acerca da resiliência como habilidade humana para o enfrentamento dos desafios da contemporaneidade.
Em primeira análise, é importante salientar que, segundo Heráclito, é impossível um barco passar duas vezes no mesmo rio, pois estaria gasto, caso trocasse as peças por novas, seria uma nova composição, um novo barco. Logo, é valido analisar o comportamento humano após passar por alguma dificuldade e problemas no cotidiano. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, cerca de 12 milhões de brasileiros possuem depressão, doença que afeta diretamente a resiliência e ação do individuo. Atualmente, embora exista como superar doenças mentais, fica evidente a resistência que as pessoas sentem para tratá-las, após enxergar o mundo de outra forma.

Outrossim, é fundamental apontar as mídias sociais como impulsionadora da dificuldade mental que as pessoas sentem para resolver conflitos na sociedade. De acordo com o cientista Albert Einstein, se tornou aparentemente óbvio que nossa tecnologia excedeu nossa humanidade, ou seja, é uma ferramenta que não está ligada ao bem estar social, o vicio e a robotização que a sociedade expõe, mostra a ideia fantasiosa da perfeição.

Portanto, são necessárias medidas capazes de mitigar a capacidade de enfrentar os obstáculos da vida, a fim de uma sociedade saudável e resiliente, é preciso que o Ministério da Saúde, por intermédio das Unidades Básicas de Saúde, oriente as pessoas buscarem psicólogos e grupos de apoio, além de proporcionar palestras informativas nas escolas. Paralelamente, é imperativo que o Ministério da educação promova campanhas nas mídias com interesse de criar visibilidade para o problema, só assim, tratando causas e minimizando efeitos.

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1 Correção

  1. Na minha opinião, não só as unidades medicas mas também os cidadãos devem se prevenir e buscar por melhoras, nas áreas medicas, pois se os médicos fazem a parte deles e os cidadãos não fazem a sua parte de nada adianta.
    Assim eu sei que não estou corrigindo nada pois estou aqui para aprender e não julgar as pessoas, então eu estou buscando aprender com vocês para depois então poder corrigir algo.

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