A questão Indígena no Brasil contemporâneo

De acordo com a filósofa Hannah arendt, “a essência dos Direitos Humanos é o direito a ter direitos”. No entanto, verifica-se uma lacuna nos direitos dos povos indígenas, que não estão sendo devidamente valorizados no Brasil contemporâneo. Nesse viés, o problema persiste devido o silenciamento Social e a ineficiência Legislativa.

Primeiramente,a invisibilidade da população caracteriza-se como complexo dificultador. Nessa perspectiva,Habermas traz uma contribuição relevante ao defender que a linguagem verdadeira forma de ação. Desse modo, para que a valorização do indígena ocorra, faz-se necessário debater sobre. Porém, percebe-se uma lacuna no que se refere essa a questão que é muito silenciada. Assim, trazer à pauta esse tema e debatê-lo amplamente aumentaria a chance de atuação nele.

Ademais, a questão indígena no Brasil Contemporâneo encontra terra fértil na ineficácia de leis. Com isso, o filósofo John Locke defende que “as leis fizeram-se para os homens e não para as leis”. Dessa forma, percebe-se uma irresponsabilidade Estatal na demarcação de terras por meio de uma legislação própria e da fiscalização para que esse direito seja mantido, em prol da valorização dos povos indígenas, que precisa do seu espaço.

Portanto, medidas são necessárias para alterar esse cenário. Para isso, as escolas, em parceria com a prefeitura, deve promover um espaço para rodas de conversa e debates sobre os indígenas no Brasil contemporâneo no próprio ambiente escolar. Tais eventos podem ocorrer no período extraclasse, contando com a presença dos professores e convidados especialistas no assunto, a fim de que mais pessoas compreendam questões relativas ao tema e se torna cidadãos mais atuantes na busca de resoluções.