No fato histórico conhecido como “Segunda Guerra Mundial”, as esposas de diversos homens que foram à guerra tornaram-se mães solos após a morte dos pais de suas crianças, enfrentando dificuldades financeiras e sociais, aliado ao preconceito da sociedade. Em paralelo com a realidade brasileira, muitas mães solteiras ainda enfrentam problemas, sendo que em muitos casos não possuem o apoio necessário para continuar com suas vidas. Portanto, a questão do abandono paternal e a ineficiência estatal no auxílio a essas mães intensificam a problemática.
A princípio, o fato de muitas mães não possuírem contato com os pais de seus filhos, em consequência do abandono realizado por esse pai, contribui para as dificuldades encontradas. Tal como na série televisiva “Todo mundo odeia o Chris”, em que o personagem principal é o único entre seus amigos que possui um pai presente, evidenciando um número expressivo de abandono paterno. Consoante com a história narrada no programa televisivo, o abandono paternal prejudica não somente a vida da criança, como também a vida da mãe, que se encontra sem apoio emocional e financeiro para a criação do filho, criando barreiras financeiras, sociais, como preconceito, e psicológica, especialmente traumas, na vida desses indivíduos abandonados.
Outrossim, a ineficiência estatal em lidar com a questão da maternidade solo no Brasil configura-se como um agravante da situação. De acordo com dados do IBGE, Instituo Brasileiro de Geografia e Estatística, mães solteiras tendem a sofrer uma maior taxa de desemprego e pobreza quando em comparação com outros membros da sociedade. Assim, a inércia do Estado em não construir mecanismos que possam auxiliar essas mães solteiras a encontrar empregos e reduzir sua situação precária torna-se um impasse na resolução do problema, haja visto que o Estado não auxilia financeiramente essas mulheres e não demonstra-se efetivo na exigência de pensões aos pais que abandonam essas mães.
Desse modo, torna-se evidente que medidas estratégicas precisam ser tomadas para amenizar esse cenário. É preciso que o Governo Federal, com o auxílio do Ministério da Economia, crie auxílios financeiros à mães solteiras por meio de arrecadações públicas, para que essas mães consigam prover as necessidades básicas para ela e seus filhos. Em paralelo, com o auxílio dos meios de comunicação, o Governo Federal deve criar campanhas para o público masculino no que tange o abandono paternal, especificando como essa ação pode afetar a vida de seus filhos e de suas parceiras, criando reflexões no pensamento masculino acerca do abandono. Dessa forma, será possível reduzir as dificuldades enfrentadas pelas mães solos.
(Uma observação aqui gente: eu tirei 1000 nessa redação no simulado que teve, mas nem eu acho que ela valeria 1000 kkkk. Gostaria de saber o que acharam).
Mr.Crozma
Eu caçaria motivos pra tirar o mil do seu texto só por ler que você desenhou pro corretor que a Segunda Guerra foi um fato histórico kkkkk
Encontrei uns errinhos de norma culta que podem ser ignorados pelo corretor. Só uma correção fria não dá mil pra textos como esse. Sabe-se lá se eles gostam mesmo das redações para as quais dão mil.
Como exemplo dos errinhos, faço a correção do primeiro parágrafo:
No fato histórico conhecido como “Segunda Guerra Mundial”, as esposas de diversos homens que foram à guerra tornaram-se mães solos após a morte dos pais de suas crianças, enfrentando dificuldades financeiras e sociais, aliado(1) ao preconceito da sociedade. Em paralelo com a realidade brasileira, muitas mães solteiras ainda enfrentam problemas, sendo que(2) em muitos casos(3) não possuem o apoio necessário para continuar com suas vidas. Portanto, a questão do abandono paternal e a ineficiência estatal no auxílio a essas mães intensificam a problemática.
1 – Concordância com “dificuldades financeiras e sociais”. Aliadas.
2 e 3 – Vírgulas no adjunto adverbial deslocado com 03 ou mais palavras.
Mas a gente tem que fazer correções leves e elevar a autoestima do aluno quando se está perto da prova. Te deixar se preocupando com essa bobeirinhas a poucos dias da prova é que é errado.