A publicidade infantil em questão no Brasil

“O ornamento da vida está na forma como um país trata suas crianças”. A frase do sociólogo Gilberto Freyre, deixa claro o quanto é importante a maneira na qual as crianças estão sendo criadas em meio a uma nação. Diante disso, observa-se que na atual conjuntura brasileira, o público infantil vem se tornando cada vez mais submisso a algo não almejado por estes: a publicidade. Em decorrência dessa circunstância, torna-se visível que devido à falta de uma efetiva lei constatada, a situação invalida um desfavorável avanço no desenvolvimento do país, que por sinal se torna ainda mais consumista, afetando, sobretudo as crianças e os adolescentes.

Observa-se, em primeira instância, que o mau planejamento de leis é o fator que mais agrava a publicidade no Brasil, fazendo com que haja cada vez mais jovens subordinados a essa situação. Além disso, os sujeitos envolvidos em tal cenário, nem se quer recebem as devidas informações do mundo exterior, ou seja, sem saber ao menos o que está por trás de toda essa divulgação. Contudo, as crianças são simplesmente impulsionadas ao meio de propagandas por simplesmente serem influenciadas com mais facilidade.

Ademais, cabe reconhecer, que devido a grande quantidade de crianças coagidas a publicidade, muita das vezes essa imposição, por exemplo, a produtos e alimentos, se torna prejudicial à saúde, podendo leva-las ao ganho de peso e posteriormente propiciando uma maior porcentagem de obesidade infantil no país. Seria um erro admitir, portanto, que a publicidade acarretaria um melhor desenvolvimento do sujeito, pois compromete tanto a sua saúde física, quanto a mental.

Logo, é evidente a necessidade de medidas ideais para que se resolva o impasse. Cabe ao MEC (Ministério de Educação) promover campanhas e palestras por meio das escolas ou até mesmo das mídias, com o proposito de auxiliar os jovens do quão importante é estar atento sobre o que esta por trás da divulgação de produtos, para que saibam as possíveis desvantagens inclusas na publicidade, e reconhecerem as suas reais necessidades. Dessa forma, na esperança de que todos compreendam os fatores nocivos à saúde física, e principalmente mental, das crianças e dos adolescentes submetidos à publicidade, será possível reajustar esse problema, fazendo com que estes possam gozar de uma infância livre de exposições e propagandas.

Peço que atribuam uma nota com as competências exigidas pelo ENEM, se possível. Muito obrigadaa!