A problemática acerca do desmatamento da Floresta Amazônica

Na animação Wall-e, produzida pela Disney, e mostrada uma realidade ficcional na qual após milhares de anos de descaso com o meio ambiente e o acumulo de lixos torna a Terra inóspita aos terrestres. Fora da cinematografia, é notório que, no Brasil, os desastres apresentados não estão perto de acontecer, contudo não pode-se negar que desastres ambientas na Floresta Amazônica estão em crescimento nos últimos anos, trazendo preocupação diante das consequências ecológicas futuras. Logo, esse cenário é fruto de uma legislação branda e uma escassa fiscalização governamental pressupondo relevância diante tal problemática.

Primeiramente, é importante salientar que é assegurado pela Constituição Federal do Brasil a defesa e a preservação do meio ambiente para as presentes e futuras gerações pelo Estado. Entretanto, a existência e perseverança de leis brandas trazem segurança para a pratica de desmatamentos ilegais ainda ocorrem no país. De acordo com a pesquisa realizada pela Universidade do Brasília, de 45% dos casos de desmatamento detectados no país, apenas em 24% deles os infratores são responsabilizados e julgados. Por conseguinte, a Amazônia fica vulnerável, dada a sua riqueza de fauna e flora e a falta de monitoramento governamental.

Em segundo plano, tem-se a escassez de políticas públicas de fiscalização efetivas em áreas com maiores índices de exploração irregular da Floresta. Segundo a reportagem da Uol, publicada em agosto de 2021, o relatório apresentado em reunião da Cúpula sobre o Clima cerca de 90% do desmatamento de áreas da floresta equatorial ocorrem de maneira ilegal e apresentam pouca ou nenhuma nenhuma fiscalização de órgãos fiscalizadores. Desta forma, mantendo as preocupações acerca da problemática apresentadas ao longo do texto.

Diante dos fatos, urge a necessidade do Poder Administrativos em conjunto do Ministério do Meio Ambiente promovam, por meio de de verbas públicas e elaboração de novas leis , ações que permitam um maior rigor das punições de cidadãos que praticam o desmatamento. Assim, como investir em políticas de fiscalização. Visando, dessa forma, a mitigação do problema da exploração da flora equatorial e, assim, evitando o cenário fictício apresentado no filme da Disney.