O escritor britânico Oscar Wilde afirma: “O primeiro passo é o mais importante na evolução de um homem ou nação”. Nessa perspectiva, é preciso dar o primeiro passo em relação à pressão estética no Brasil atual, pois as pessoas são extremamente pressionadas a alcançarem um ideal de beleza considerado perfeito pelo corpo social. Desse modo, a influência midiática e o padrão estético imposto pela sociedade contribuem com a problemática.
Diante desse cenário, observa-se que a mídia exerce alto poder coercitivo sobre os indivíduos. Segundo Albert Einstein, físico alemão, é óbvio o quanto a tecnologia tem excedido nossa humanidade. Nessa linha de raciocínio, os usuários da Internet, imersos na tecnologia, são altamente influenciados por ela, um ambiente virtual em que é criado um padrão estético considerado perfeito e que é propagado pelos influenciadores digitais, por meio de fotos e vídeos, idealizando corpos e feições faciais. Dessa forma, a influência midiática reforça a pressão estética nos brasileiros.
Outrossim, fora da mídia, o padrão de beleza imposto pela sociedade também favorece essa pressão estética. Na Grécia Antiga, durante a Antiguidade, os gregos criavam estátuas baseadas em arquétipos tidos como mais “belos” ou “adequados”, de forma a idealizar tipos corporais específicos. Hodiernamente, no Brasil, a sociedade ainda impõe padrões de elegância, que, quando os indivíduos não alcançam naturalmente, recorrem a procedimentos estéticos e cirurgias plásticas, que muitas vezes causam danos à saúde, fato que corrobora a existência de uma pressão estética e deve ser revertido.
Portanto, a mídia, enquanto importante instrumento para a divulgação massiva de informações, deve criar campanhas de combate aos ideias de beleza, por meio de compartilhamento de postagens na Internet, ao invés de reforçar arquétipos, a fim de atenuar a pressão estética no Brasil atual. Ademais, cabe ao Ministério da Saúde combater as normas de beleza impostas, por intermédio de palestras informativas, que sejam realizadas em ambientes públicos, com o intuito de reduzir a busca por procedimentos que possam causar danos à saúde. Espera-se, com isso, dar o primeiro passo citado por Oscar Wilde.
VitorSilva014
Olá! Gostei do seu tema.
Em geral, achei seu texto bem elaborado e bastante completo, eu só me atentaria nas palavras repetitivas e tentaria mudar para outras que dariam o mesmo sentido. Aqui não está com parágrafo, mas acredito que seja problema no site que não colocou.
Gostei da forma que você relacionou o tema com os repertórios, parabéns!
Alam28012003
A pressão estética afeta mulheres desde a infância fazendo com que passem a viver relações complexas com seus próprios corpos. As redes sociais estampam a vida perfeita: imagens editadas semelham a vida real e é cada vez mais difícil ver pessoas sem filtros.Uma pesquisa realizada em 2020 pelo Movimento Corpo Livre, fundado pela jornalista e influencer Alexandra Gurgel, aponta que 96% das mulheres estão insatisfeitas com o próprio corpo. Aliado a esse dado, a estatística mais recente publicada pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica mostra que são feitas mais de 1,5 milhão de intervenções estéticas todos os anos. O dado tem preocupado especialistas, não só pelo número de casos que acabam em tragédias, mas, sobretudo, pela forma como a publicidade indiscriminada em perfis nas redes sociais tem vendido sucessos sem informar os riscos e aumenta a pressão da ideia de um corpo perfeito.
Sara08
Olá!
Gostei muito da sua redação, principalmente os repertórios, mas o que percebi é que há algumas expressões e palavras repetitivas no texto, por exemplo “pressão estética” e “mídia”, acho que a substituição por sinônimos o deixaria mais coeso e mais claro ao ler.
Um detalhe positivo que percebi é a última linha da redação complementar a primeira com a citação de Oscar Wilde.