A PRÁTICA DO BULLYING NAS ESCOLAS BRASILEIRAS

Na série “atypical” da Netflix, estreada em 2017, conta a história do Sam um garoto autista, que constantemente é alvo de bullying e exclusão por conta de seu transtorno. Fora da ficção, a prática do Bullying ainda é bastante recorrentes nas escolas brasileiras, muitas vezes dada como uma forma de “brincadeira entre os alunos”, porém, essas agressões acabam deixando sequelas nas vítimas e que devem ser combatidas de imediato. Essas agressões se dá muita vezes por conta do estado familiar dos agressões quanto a situação do bullying visto na escola.

Em primeiro plano, vale ressaltar a situação familiar do agressor. Segundo a supervisora de ensino Vanda Cronemberger, da Unidade escolar Cipriano de Sá, no Piauí. A responsabilidade dos pais é bem grande. Quando visitamos ou recebemos algumas famílias, notamos que dentro de casa falta educação, respeito e atenção. A criança é o reflexo disso. O comportamento dos filhos depende dos pais e da sociedade. Ora, os adolescestes em conflitos com a família por conta de brigas e discussões acaba ocasionando em uma visão negativa do aluno dentro do âmbito escolar. Pois, se o espaço familiar não é de acolhimento e de compreensão, isso acaba tendo efeito negativo dentro da escola e aumentando o índice de bullying.

Ademais, vale ressaltar processo da escola na situação desse problema. Paulo Freire educador e filósofo brasileiro já falava em em uma “cultura da paz”, evidenciando o papel da educação na exposição de injustiças, incentivando a colaboração, a convivência com o diferente, a tolerância. Nesse sentido, a importância dos docentes é de suma importância para estar evitando os casos de bullying dentro e fora da escola, mas que muitas vezes ocorre é uma falta de apoio dos professores e diretores deixando a agressões acontecerem dentro da sala de aula. Por muitas vezes não saberem lidar em uma situação de agressão e assim deixando imune o agressor e aumentando os índices de agressões verbais e físicas, deixando assim falho à “cultura da paz”proposta por Paulo Freire.

Há de se minimizar, portanto, os casos de bullying no Brasil. Nesse viés, o Ministério da Educação responsável pelo sistema nacional de avaliação educacional e referências curriculares nacionais para a educação, precisa promover campanhas com o objetivo de conscientizar os alunos sobre o mal causado na prática de bullying, a fim de acabar com esse empasse na formação de crianças e jovens. A partir dessas ações, o Brasil estará mais próximo de escolas saudáveis e sem a prática do bullying dentro e fora da escola.