A prática de bullying nas escolas brasileiras

A série estadunidense “Todo Mundo odeia o Chris” retrata a vida de um menino negro que sofre diversas humilhações e agressões por viver na periferia e ser o único diferente na escola. De maneira análoga, no contexto atual brasileiro, é notório casos como de Chris e como o bullying é uma problemática grave no ensino do país. Sendo assim, urge analisar os motivos, como a falta de punidade e a banalização do sofrimento.
Em primeira análise, vale ressaltar a questão da impunidade. De acordo com Thomas Hobbes, o Estado de natureza acontece quando não há leis ou regras e os indivíduos vivem com total liberdade e ,sem haver penitências, há o começo do conflito entre eles. Dessa forma, nota-se que quem comete discriminações não se preocupa com a punição, por não haver medidas eficazes  para combater o bullying e que, por isso, apenas corrabora para perpetuar a violência nas escolas.
Ademais, outras formas de agressão são vistas como frescura por parte da sociedade. Em prova disso, há o caso de dois garotos na cidade de Suzano que cometeram um massacre na escola em que estudavam, no ano de 2019, matando oito pessoas e eles próprios, pois ambos sofriam humilhações constantes, o que causou o aumento do ódio. Nesse sentido, a normalização do bullying faz com que haja um sentimento de revolta e a sede de justiça pelas as próprias mãos devido à ausência de empatia e a escassez de projetos para amenizar a dor das vítimas.
Fica evidente, portanto, acerca da discussão sobre a prática de bullying no Brasil. Logo, cabe ao governo, em parceria das instituições de ensino públicas e particulares, criar aulas didáticas para administrar palestras que falem sobre empatia e respeito com o próximo a fim de ajudar os alunos que sofrem de abusos físicos e verbais. Além disso, é preciso que as mídias sociais façam campanhas para mostrar os malefícios do bullying com o objetivo de sensibilizar quem pratica. Desse modo, casos como de Chris deixarão de ocorrer na realidade.