O insigne poeta brasileiro Carlos Drummond de Andrade, em seu poema “No meio do caminho”, retrata de modo figurado os obstáculos que o ser humano encontra ao longo de sua vida. Análoga à obra de Drummond, pode associar tais obstáculos aos cidadãos que presenciam a violência urbana no cotidiano. Assim, é profícuo analisar a negligência governamental e a desigualdade social que fomenta o revés.
Diante desse cenário, é imperioso destacar a incúria governamental como peça-chave do empecilho. Nesse viés, a Constituição Federal promulgada em 1988 em seu artigo 3º, assegura promover o bem de todos. Entretanto, nota-se na realidade, que essa premissa é exígua, uma vez que perpetua na sociedade a violência urbana, fruto de um olhar longínquo do Estado para as atrocidades nas cidades. Logo, é indubitável que ações diligentes sejam capazes de mitigar esse óbice.
Outrossim, é oportuno salientar a distinção social que propulsiona para o agravamento do problema. Dessa forma, o poeta brasileiro Ariano Suassuna, pontua a existência de uma injustiça secular capaz de dividir a nação em duas vertentes: a dos favorecidos e as dos despossuídos. Sob essa lógica, os despossuídos estão à margem da fragilização de práticas violência no ambiente urbano, visto que a falta de recursos financeiros e educacionais estimula o ócio, o que gera indivíduos sem atividades, por conseguinte, praticam hostilidades na sociedade. Destarte, é ilógico pensar que um país que se consagra desenvolvido a desigualdade social ainda perpétua na sociedade.
Infere-se, portanto, que medidas precisam ser postas em vigor para atenuar o imbróglio. Urge, dessa forma, que o Governo Federal – responsável por todo o desenvolvimento nacional -, por meio do Ministério da Justiça, crie leis mais severas, a fim de abrandar às crueldades presente no centro urbano. Ademais, o Governo deve por meio de verbas governamentais, criar cursos e projetos sociais de capacitação profissional, para reduzir o tempo de ócio e, assim, as pessoas terão momentos para ampliar seus conhecimentos e terem as mesmas oportunidades que a classe favorecida. Desse modo, observa-se uma nação mais igualitária e que sabe que seus atos de violência terão consequências rígidas e o pensamento de Ariano Suassuna poderá ser refutado.
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Olá! Não sou expert em redação, mas conforme critérios do Enem, vejamos:
Domínio da norma padrão da língua portuguesa. … Bom! Mas confira conjugação do verbo perpetuar.
Compreensão da proposta de redação. …Bom!
Seleção e organização das informações. … Bom!
Demonstração de conhecimento da língua necessária para argumentação do texto. … Bom!
Elaboração de uma proposta de solução para os problemas abordados, respeitando os direitos humanos… Regular. Sugere-se conhecer melhor nossa legislação, tanto os direitos, quanto os deveres. Desvios de finalidades dos entidades do Estado, além de contravenção, podem infringir o Artigo 8 da declaração universal dos direitos humanos: “Todo ser humano tem direito a receber dos tribunais nacionais competentes remédio efetivo para os atos que violem os direitos fundamentais que lhe sejam reconhecidos pela Constituição ou pela lei.”
Projeto Redação
Introdução:
O insigne poeta brasileiro Carlos Drummond de Andrade, em seu poema “No meio do caminho”, retrata [1] de modo figurado [2] os obstáculos que o ser humano encontra ao longo de sua vida. Análoga à obra de Drummond, pode [3] associar tais obstáculos aos cidadãos que presenciam a violência urbana no cotidiano. Assim, é profícuo analisar a negligência governamental e a desigualdade social que fomenta o revés.
Obs.:
1 e 2 – Ausência de vírgulas, pois trata-se de adj. Adverbial de três palavras.
3 – pode-se*.
Desenvolvimento 02:
Diante desse cenário, é imperioso destacar a incúria governamental como peça-chave do empecilho. Nesse viés, a Constituição Federal [1] promulgada em 1988 [2] em seu artigo 3º, assegura promover o bem de todos. Entretanto, nota-se na realidade, que essa premissa é exígua, uma vez que perpetua na sociedade a violência urbana, fruto de um olhar longínquo do Estado para as atrocidades nas cidades. Logo, é indubitável que ações diligentes sejam capazes de mitigar esse óbice.
Obs.:
1 e 2 – Ausência de vírgulas.
Obs.: tinhas outras vírgulas, mas eram opcionais por se tratar de adj. Adverbial de duas palavras. Ah, aconselho argumentar mais, visto que tem pouquíssima argumentação. Traga sempre as consequências do tema, se não sua argumentação fica superficial.
Desenvolvimento 02:
Outrossim, é oportuno salientar a distinção social que propulsiona para o agravamento do problema. Dessa forma, o poeta brasileiro Ariano Suassuna, [1] pontua a existência de uma injustiça secular capaz de dividir a nação em duas vertentes: a dos favorecidos e as dos despossuídos. Sob essa lógica, os despossuídos estão à margem da fragilização de práticas violência no ambiente urbano, visto que a falta de recursos financeiros e educacionais estimula o ócio, o que gera indivíduos sem atividades, por conseguinte, praticam hostilidades na sociedade. [2] Destarte, é ilógico pensar que [3] um país que se consagra desenvolvido [4] a desigualdade social ainda perpétua [5] na sociedade.
Obs.:
1 – Equívoco de vírgula.
2 – O que, por exemplo?
3 e 4 – Ausência de vírgula, pois é aposto.
5 – perpetua*.
Obs.: falta se aprofundar nas suas ideias.
Conclusão:
Infere-se, portanto, que medidas precisam ser postas em vigor para atenuar o imbróglio. Urge, dessa forma, que o Governo Federal [1] – responsável por todo o desenvolvimento nacional -, por meio* do Ministério da Justiça, crie leis mais severas, a fim de abrandar às crueldades presente no centro urbano. Ademais, o Governo [2] deve [3] por meio* de verbas governamentais, criar cursos e projetos sociais de capacitação profissional, para reduzir o tempo de ócio e, assim, as pessoas terão momentos para ampliar seus conhecimentos e terem as mesmas oportunidades que a classe favorecida. Desse modo, observa-se uma nação mais igualitária e que sabe que seus atos de violência terão consequências rígidas e o pensamento de Ariano Suassuna poderá ser refutado.
Obs.:
1 – As iniciais de “governo federal” são minúsculas.
2 – A inicial de “governo” é minúscula.
3 – Ausência de vírgula.
* – Repetição, substitua por “por intermédio de”.
Obs.: aconselho a fazer apenas uma resolução para o problema, uma vez que não é mais obrigatório resolver os dois problemas. Então, foque em apenas uma proposta e detalhe ao máximo. Na primeira proposta tem um erro de agente, não vou explicar, pois a colega acima explicou, só acrcesto uma coisa: não recomendo usar a criação ou restaurar leis, pois, como sabemos, leis é o que mais existe, no entanto, não são eficazes. Então, pra que criar outra lei? Além de não está tão detalhada. A segunda proposta eu gostei, porém não está detalhada, né? Como será esses cursos? Explique.
Nota:
c1: 120
c2: 200
c3: 160
c4: 200
c5: 160
Total: 840
Lucas.mmmendes
Primeiramente, quero dizer que, assim como você, sou apenas um estudante. Então me desculpe por qualquer equívoco 😊
O insigne poeta brasileiro Carlos Drummond de Andrade, em seu poema “No meio do caminho”, retrata de modo figurado os obstáculos que o ser humano encontra ao longo de sua vida. Análoga à obra de Drummond, pode(1) associar tais obstáculos aos cidadãos que presenciam a violência urbana no cotidiano. Assim, é profícuo analisar a negligência governamental e a desigualdade social que fomenta o revés.
(1) pode-se
Diante desse cenário, é imperioso destacar a incúria governamental como peça-chave do empecilho. Nesse viés, a Constituição Federal(2) promulgada em 1988(3) em seu artigo 3º, assegura promover o bem de todos. Entretanto, nota-se(4) na realidade, que essa premissa é exígua, uma vez que perpetua na sociedade a violência urbana, fruto de um olhar longínquo do Estado para as atrocidades nas cidades. Logo, é indubitável que ações diligentes sejam capazes de mitigar esse óbice.
(2), (3) e (4) Tem vírgula
Outrossim, é oportuno salientar a distinção social que propulsiona para o agravamento do problema. Dessa forma, o poeta brasileiro Ariano Suassuna,(5) pontua a existência de uma injustiça secular capaz de dividir a nação em duas vertentes: a dos favorecidos e as dos despossuídos. Sob essa lógica, os despossuídos estão à margem da fragilização de práticas violência no ambiente urbano, visto que a falta de recursos financeiros e educacionais estimula o ócio, o que gera indivíduos sem atividades(6)(7), por conseguinte, praticam hostilidades na sociedade(8). Destarte, é ilógico pensar que(9) (10) um país que se consagra desenvolvido(11) a desigualdade social ainda perpétua na sociedade.
(5) Não tem vírgula, pois está separando o sujeito do verbo
(6) Quais atividades?
(7) Acho que faltou um “que” nessa parte
(8) Aqui vc generalizou. Seria interessante colocar um moderador, como “majoritariamente”, “em sua maioria” ou “em muitos casos”…
(9) e (11) Tem vírgula
(10) Faltou “em”
Infere-se, portanto, que medidas precisam ser postas em vigor para atenuar o imbróglio. Urge, dessa forma, que o Governo Federal(16) – responsável por todo o desenvolvimento nacional -, por meio do Ministério da Justiça,(12) crie leis mais severas(15), a fim de abrandar às(13) crueldades presente(14) no centro urbano. Ademais, o Governo(16) deve(17) por meio de verbas governamentais, (18)criar cursos e projetos sociais de capacitação profissional, para reduzir o tempo de ócio e, assim, as pessoas terão momentos para ampliar seus conhecimentos e terem as mesmas oportunidades que a classe favorecida. Desse modo, observa-se uma nação mais igualitária e que sabe que seus atos de violência terão consequências rígidas e o pensamento de Ariano Suassuna poderá ser refutado.
(12) Não tem vírgula
(13) Não tem crase
(14) Presentes
(15) Nessa parte tem um erro. Quem cria leis é o poder legislativo (Câmara e Senado). Cabe ao poder executivo, em nome do Presidente da República e do Ministro da Justiça, sancionar essas leis e as executar, respectivamente. Sugiro mudar “governo federal” por “poder legislativo” e “Ministério da Justiça” por “deputados e/ou senadores”
(16) Estado
(17) tem vírgula
(18) faltou o “deve”
CI – 120 (muitos erros gramaticais)
CII – 200 (fala sobre o tema; o texto é dissertativo-argumentativo; tem uma tese; e tem um repertório sociocultural)
CIII – 160 (tem alguns erros argumentativos, conforme fui mencionando acima)
CIV – 200 (bom uso dos conectivos)
CV – 200 (tem os cinco elementos)
Nota final: 880
Espero ajudar de alguma forma.
Parabéns pela redação e boa sorte!
Lailton
INTRODUÇÃO: Achei sua introdução maravilhosa, pois está dentro dos padrões que é necessário se apresentar ao corretor. Tem a apresentação do tema bem explícito e a relação entre repertório-sociocultural e realidade, além de depois ter me apresentado o que falará no D1 e no D2, pois isso me deixou bem orientado do que será falado nos 2 parágrafos seguintes… Ótimo, isso se chama PROJETO DE TEXTO cabe ver se você irar me cumprir o que foi dito no decorrer do texto… ☺️ Obs: apenas prefira colocar: análoga à obra de Drummond, “pode-se” fica mais legal e soa bem aos ouvidos… Belê 🥱
D1: está ótimo!
D2: da fragilização das práticas “violentas” e não violência certo.
*as dos favorecidos e as dos despossuídos coloque o primeiro a no plural tbm viuu concordância de plural!
Obs: Sua redação está excelente gostei muito, continue praticando e você obterá êxito!!!!
Nota por competência: Comp 1: 160
Comp 2: 200
Comp 3: 160
Comp 4: 200
Comp 5: 200
Conclusão: Nota Final – 920 😍 parabéns!!!
Maria16lima
Lembrando que sou apenas uma estudante mas espero te ajudar, sua introdução foi muito boa, apresenta repertório e as duas causas, o D1 e D2 apresentam conectivos, sua conclusão também está muito boa, apresentando os 5 agente, detalhamento, finalidade e a ação. apenas senti falta do meio/modo, como o ministério da justiça irá criar cursos e projetos sociais? E também senti falta do detalhamento do ministério da justiça. Espero ter ajudado.