A Persistência do Racismo no Brasil (COLOQUEM A NOTA PFVR)

O filme “La 92” que se trata da história de Rodney King, um motorista negro espancado, por quatro policiais brancos, mostra uma realidade vivida no Brasil.

Como os casos de João Pedro e Agatha, crianças negras mortas, por policiais nas comunidades, retratando, que 75% das vítimas de homicídio no Brasil são negras. Atos de violência e repúdio, com uma visão, ainda presente de dominação.

Toda essa perseguição tem origem em 1539, primeiro, com a escravidão dos povos indígenas em suas próprias terras e no mesmo meado, com os povos africanos vindo dos “Navios Negreiros”.

Sendo o último país do continente americano, à abolir a escravatura, foram mais de um milhão de pessoas negras inseridas na sociedade, sem nenhum suporte, enquanto os indígenas, até hoje, lutam pelas suas terras. Dando início a toda desigualdade estrutural atual.

Com essas raízes históricas vinculadas na sociedade, o racismo é manifestado pelos maiores índices de analfabetismo, desemprego e de menores rendas mensais.

Para combater a problemática de mortes, seria cabível uma modificação na lei, tornando crime de injuria racial mais grave. E para novas oportunidades, seria justo uma ampliação educacional e trabalhista, na política de cotas. Não esquecendo de conscientizar a população, por meio de propagandas representativas e publicações sobre a causa.

Pois, como diz, Angela Davis: “Em uma sociedade racista, não basta, não ser racista é necessário ser antiracista”