A persistência de relacionamentos abusivos na sociedade moderna

OBS : Por favor, coloquem notas por competência, obg !!

 

Segundo a historiografia, nota-se que desde a Idade Média a mulher era frequentemente submissa ao poder do homem. Na contemporaneidade, é notório que, mesmo com a promulgação da Lei Maria da Penha em 2006, houve um aumento de mulheres vítimas de relacionamento abusivo. Isso deve-se a falta de conhecimento e a ineficácia da lei de proteção a mulher.

Em primeira análise, pode-se mencionar, por exemplo o filme “ Colette” onde o marido da personagem Colette, a tranca em uma casa isolada, e a pressiona psicologicamente a escrever romances para serem publicados em seu nome. No filme, a personagem por não ser vítima de violência física não percebe que está em uma relação abusiva. Considerando-se que, a relação tóxica é caracterizada não somente pela agressão física, mas também, pela pressão psicológica, ameaças, ciúme possessivo, entre outros. Fora das telas, isso se repete, à falta de conhecimento sobre o assunto dificulta entender o que causa, quais são os sinais, e principalmente, como combate-los, tornando-as prisioneiras de uma relação nociva.

Em segunda análise, pesquisas realizadas pelo Datafolha a pedido do fórum brasileiro de segurança pública (FBSP), indica que 52% das mulheres que sofrem alguma agressão ficam caladas. Isso porque, a dificuldade encontrada pela vítima de obter proteção após a denúncia é constante, tendo em vista que há uma falta de rigidez no cumprimento das punições ao agressor, o que facilita a retomada do indivíduo a sociedade, colocando em risco a vida dessas mulheres.

Portanto, urge ao Governo Federal, por meio de Assembleia Legislativa, investir em leis mais rígidas que tenha como foco a proteção das mulheres que procuram ajuda, fornecendo também, apoio psicológico e orientação jurídica. Além disso, cabe ao Ministério da Educação em conformidade ao Ministério da Cultura, promover eventos contendo, palestras, cartilhas, peça teatral informativas, postos de denúncia, para conscientizar a população, combatendo assim, a violência gerada nas relações abusivas.