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A persistência da violência contra a mulher no Brasil

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Não raro, os acontecimentos na sociedade brasileira têm fomentado debates acerca da persistência da violência contra a mulher no Brasil. Nesse viés, nota-se que se trata de uma problemática que assola o cotidiano pós-moderno e urge por soluções imediatas. Tendo isso em vista, não só o feminicídio, como também a falta de capacitação dos agentes públicos endossam a importância de se resolver o problema.

Em primeira análise, é válido salientar que muitas mulheres no Brasil sofrem com o feminicídio – homicídio praticado contra a mulher em decorrência do fato de ela ser mulher. Segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, em meio ao isolamento social, o Brasil contabilizou 1.350 casos de feminicídio em 2020 – um a cada seis horas e meia. Apesar da Lei 13.104/15 sancionada em 2015, podemos perceber a cada dia o aumento de crimes contra a mulher, ou seja, essa Lei deveria ser uma ferramenta jurídica responsável por frear os homicídios em razão de gênero, mas não tem sido suficiente.

Em segunda análise, é indubitável falar sobre a falta de capacitação dos agentes públicos em meio ao combate à violência contra as mulheres. Uma vez que os agentes públicos – da polícia e até do judiciário – são membros de uma sociedade machista, e muitas vezes reproduzem esses estereótipos no atendimento dessas mulheres. Sob tal ótica, essa realidade evidencia que muitas mulheres são negligenciadas quando vai fazer o boletim de ocorrência e não tem o atendimento devidamente correto.

Por tudo isso, é notório que medidas são necessárias para solucionar tal problemática. Para tanto, urge que o Estado crie um projeto que ampare as sobreviventes e a família de quem foi vítima. Ademais, é imprescindível dizer que o Ministério da Justiça deve capacitar os agentes públicos para a correta recepção e processamento dos crimes cometidos contra as mulheres e particularmente sobre a Lei Maria da Penha. Só assim, podemos resolver com a problemática da persistência da violência contra a mulher no Brasil.

 

 

Redação dissertativa-argumentativa*

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7 Correções

  1. Boa tarde
    Você entendeu bem o tema proposto, foi bastante coerente, mas acredito que faltou mais informações, fundamentar mais ou seja: O que o estado deve fazer para estar protegendo essa vítimas ?qual seria o seu papel?
    Criar um programa para esses agressores. Preparar melhor seus polícia para lidar com essa situação. Que suporte o estado poderia estar dando? Criar projetos nas escolas afinal de contas a basse é tudo
    Hoje temos o botão do pânico, temos a tornozeleira eletrônica, talvez capacitar melhor esses policiais criar uma base só para atender essas vítimas. Tudo isso é uma ideia boa sorte.

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  2. Boa tarde Prezada Letícia;

    Quanto ao tema, você entendeu a proposta apresentada, seu texto foi produzido com base no seu repertório sociocultural, mas sua tese poderia ter sido defendida de maneira mais aprofundada no que tange à causa e solução, embora você apresente dados que qualificou e aperfeiçoou muio sua redação.
    O tipo textual foi bem organizado no geral, progressão textual adequada, introdução, desenvolvimento e conclusão. Nessa parte “Em primeira análise, é válido salientar que muitas mulheres no Brasil sofrem com o feminicídio – homicídio praticado contra a mulher em decorrência do fato de ela ser mulher.”, embora você tenha assertivamente conceituado o feminicídio, essa frase é dispensável ou deve ser colocada na introdução.
    O texto possui boa coerência, diante dos fatos, demonstrou conhecimento profundo no 2º parágrafo por conta dos dados. No entanto, pode melhorar a consistência argumentativa no 3º parágrafo e na conclusão. Quanto ao argumento da falta de capacitação, não foi bem colocado, é obrigação do Estado investir na capacitação dos seus agentes. Sobre o machismo é um argumento real e válido. Na conclusão, uma solução referente ao projeto seria uma bolsa para dependentes, ou uma indenização e fiscalização na aplicação de recursos destinados à capacitação de servidores. Uma outra causa dessa problemática estudada, é ampla e plena conscientização das mulheres que são vítimas e geralmente dependentes psicológica ou financeiramente, assim bem como dos homens, uma resolução para isso seria um programa de assistência psicológica para mulheres e homens.
    Coesão razoável diante da construção dos parágrafos.
    No que diz respeito à norma culta, não há muitos desvios gramaticais, apenas algumas repetições de palavras e pleonasmo que podem ser evitados.

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  3. OI LETICIA !!
    Na sua introdução faltou um repertório sociocultural que chamasse atenção do corretor e faltou conectivos que deixassem suas teses mais claras ; no contexto atual .;C1; 140
    D1; utilize sinônimos pra não repetir palavras (mulher), conectivos senti falta (de acordo) que combina com seu dado estatístico. Argumente melhor sobre seu repertorio escolhido. ;C2;100
    D2; pare de repetir palavras e o seu argumento de agentes públicos fazem parte de uma sociedade machista poderia ser melhorado da seguinte forma :falta recurso pra que as delegacias e afins tome frente rápida diante do caso esses tais recursos seriam gente especializada, verbas …. pq nem sempre e escolha deles não levarem o caso adiante .C3;140
    Conclusão; troque o por tudo isso pelo (portanto ) e DICA;( se pergunte ; quem vai fazer , o que será feito, com fazer, por meio do que e qual a finalidade . e retome o repertorio da introdução. C;5;100 .

    C;4; SEMPRE USE CONECTIVO PRA EVITAR QUE O TEXTO FIQUE SEM SENTIDO;120 NOTA ;600

    SIGA AS DICAS E DARA SUPER BEM ,E SE QUISER PEGUE MODELOS PRONTOS.

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  4. Em primeira análise, é válido salientar que muitas mulheres no Brasil sofrem com o feminicídio – homicídio praticado contra a mulher em decorrência do fato de ela ser mulher. Segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, em meio ao isolamento social, o Brasil contabilizou 1.350 casos de feminicídio em 2020 – um a cada seis horas e meia. Apesar da Lei 13.104/15 sancionada em 2015, podemos(1) perceber a cada dia o aumento de crimes contra a mulher, ou seja, essa Lei deveria ser uma ferramenta jurídica responsável por frear os homicídios em razão de gênero, mas não tem sido suficiente.
    (1) evite a 1ª pessoa

    Em segunda análise, é indubitável falar sobre a falta de capacitação dos agentes públicos em meio ao combate à violência contra as mulheres. Uma vez que os agentes públicos(2) – da polícia e até do judiciário – são membros de uma sociedade machista, e muitas vezes reproduzem esses estereótipos no atendimento dessas mulheres. Sob tal ótica, essa realidade evidencia que muitas mulheres são negligenciadas quando vai(3)fazer o boletim de ocorrência e não tem o atendimento devidamente correto(3).
    (2) palavra repetida
    (2) vão
    (3) pleonasmo

    Por tudo isso, é notório que medidas são necessárias para solucionar tal problemática. Para tanto, urge(4) que o Estado crie um projeto(5) que ampare as sobreviventes e a família de quem foi vítima. Ademais, é imprescindível dizer que o Ministério da Justiça deve capacitar os agentes públicos para a correta recepção e processamento dos crimes cometidos contra as mulheres e particularmente sobre a Lei Maria da Penha. Só assim, podemos(6) resolver com a problemática da persistência da violência contra a mulher no Brasil.
    (4) é urgente
    (5) vago
    (6) 1ª pessoa

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  5. Boa tarde Letícia, vamos para sua correção
    A persistência da violência contra a mulher no Brasil

    Não raro, os acontecimentos na sociedade brasileira têm fomentado ( A PALAVRA FOMENTAR SÓ TEM SENTIDO DE “ESTIMULAR” NO SENTIDO FIGURATIVO, NO SENTIDO FIGURADO ELA SIGNIFICA ”COLOCAR UMA COMPRESSA QUENTE” , QUASE QUE ISSO) debates acerca da persistência da violência contra a mulher no Brasil. ( Pra aumentar sua pontuação na competência um seria legal colocar um repertório aqui, pensa quais são os acontecimentos que estimulam ao debate acerca da violência contra mulher?) Nesse viés, nota-se que se trata de uma problemática que assola o cotidiano pós-moderno e urge por soluções imediatas. Tendo isso em vista, não só o feminicídio, como também a falta de capacitação dos agentes públicos endossam ( CUIDADO COM ESSAS PALAVRAS REBUSCADAS PQ AS VEZES ELAS PODEM TRAZER UM SENTIDO ERRADO PARA O TEXTO) a importância de se resolver o problema.
    INTRODUÇÃO
    Faltou trazer repertório pra iniciar seu texto, o bom é que vc colocou as duas teses bem separadas, mas acrescente tmb termos dissertativos pra deixar suas teses mi problematizadas, como problemática, infelizmente, lamentavelmente etc

    Em primeira análise, é válido salientar que muitas mulheres no Brasil sofrem com o feminicídio – homicídio praticado contra a mulher em decorrência do fato de ela ser mulher. Segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, em meio ao isolamento social, o Brasil contabilizou 1.350 casos de feminicídio em 2020 – um a cada seis horas e meia. Apesar da Lei 13.104/15 sancionada em 2015, podemos perceber a cada dia o aumento de crimes contra a mulher, ou seja, essa Lei deveria ser uma ferramenta jurídica responsável por frear os homicídios em razão de gênero, mas não tem sido suficiente.
    DESENVOLVIMENTO 1
    Pensa bem comigo, é um pouco estranho a violência contra mulher vir do feminicídio sabe, o feminicidio pode ser uma consequência da violência contra mulher, não sei se tá fazendo sentido pra você e como vc também utilizou de um repertório que fala obre a pandemia faria mais sentido se você colocasse a pandemia como uma das causas que corroboram o aumento da violência contra mulher, assim teria vários fatores pra você abordar.
    Outra coisa é que você focou bastante no repertório e pouco na argumentação, pra se ter uma boa argumentação é preciso entrar fundo no problema e basicamente se aprofundar nele por exemplo, a gente sabe que a violência contra mulher persiste no Brasil, mas por que? Bom a gente tmb sabe que na pandemia o número de casos aumentou, mas por que? Agente também sabe que durante a pandemia muitas pessoas permaneceram em casa e assim muitas famílias inteiras ficaram em conjunto o que facilitou pra que as mulheres fossem mais agredidas por seus parceiros em um local de difícil (em partes né) acesso para denuncia
    Faça isso e você vai conseguir ir tão fundo no problema que vai achar a causa dele e vai usar isso como argumentação

    Em segunda análise, é indubitável falar sobre a falta de capacitação dos agentes públicos em meio ao combate à violência contra as mulheres. Uma vez que os agentes públicos – da polícia e até do judiciário – são membros de uma sociedade machista, e muitas vezes reproduzem esses estereótipos no atendimento dessas mulheres. Sob tal ótica, essa realidade evidencia que muitas mulheres são negligenciadas quando vai fazer o boletim de ocorrência e não tem o atendimento devidamente correto.

    Não sei se o machismo serve como repertório, mas eu acredito que não. Talvez se você usar uma coisa mais concreta, digamos assim, você consiga ter um repertório, aí você acrescenta o machismo eu acho que a argumentação tá até boa, mas faltou aquele repertório pra validar tudo

    Por tudo isso, é notório que medidas são necessárias para solucionar tal problemática. Para tanto, urge que o Estado (AGENTE) crie um projeto que ampare as sobreviventes e a família de quem foi vítima (AÇÃO) . Ademais, é imprescindível dizer que o Ministério da Justiça (AGENTE) deve capacitar os agentes públicos para a correta recepção e processamento dos crimes cometidos contra as mulheres e particularmente sobre a Lei Maria da Penha (AÇÃO). Só assim, podemos resolver com a problemática da persistência da violência contra a mulher no Brasil.

    Repare que você tem duas conclusões, mas nenhuma delas completa, tenta fazer uma só completa com agente, ação, meio, efeito e detalhamento, tente pensar tmb em uma conclusão que consiga resolver o dois problemas de uma vez só pq assim você não vai precisar fazer mais de uma conclusão
    Enfim é isso, espero que tenha ajudado, continue praticando e bons estudos
    Dúvidas só chamar ; )

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  6. Olá! Boa tarde Letícia! Seu texto foi crítico e isso é ótimo em vista do assunto tratado. Sua introdução também foi bem feita, mas a partir do desenvolvimento faria algumas alterações para manter a escrita e coerência como nesse trecho por exemplo: ”Em primeira análise, é válido salientar que muitas mulheres no Brasil sofrem com o feminicídio – homicídio praticado contra a mulher em decorrência do fato de ela ser mulher”. Relendo, percebeu que ficou repetitivo? Se você já fosse mais direta e usasse um pronome que retoma o parágrafo anterior ficaria melhor de ler, não acha? ”Em primeiro lugar é válido salientar que ISSO ocorre pelo próprio estigma associado à figura da mulher. Segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, em meio ao isolamento social, o Brasil contabilizou 1.350 casos de feminicídio em 2020…”. Outra questão: ao pular de parágrafos, se atente ao uso de conectivos para ligar as ideias: ”ASSIM, apesar da lei 13…”.

    Na sua segunda argumentação, primeiramente no que se refere à gramática: novamente peço que se atente á repetição. pois o termo ”mulheres” poderia ser substituído, porque é fácil de se identificar no contexto. Quanto a outro trecho : ”MULHERES são negligenciadas quando VÃO*** (erro por concordância). Já na parte da coerência, te parabenizo, pois você falou como acontece essa negligência (a questão dos boletins de ocorrência), ou seja desenvolveu. Contudo, poderia acrescentar também, pois o assunto permite, que há negligência muita das vezes por conta da roupa, o que reforça tudo o que você já vinha dizendo e vai bem de encontro à conclusão.

    Por fim, na conclusão: detalhe mais suas propostas, pois isso conta bastante. Você tem quem fará o projeto (CERTO), mas como será feito (meio)? PARA QUÊ (está muito confuso no primeiro parágrafo)? Na segunda proposta de intervenção você falou o agente, o porquê é óbvio, mas faltou o meio. Enfim, agora a última correção: ”Só assim, poderá se resolver a problemática da violência contra a mulher que infelizmente persiste no Brasil (JAMAIS, MAS JAMAIS USE PRIMEIRA PESSOA).

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  7. Competência 1- Demonstrar domínio da norma da língua escrita: 140/200
    (Cuide com pontuação e cuidado com a coloquialidade, revise regência verbal e nominal)

    Competência 2- Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo: 100/200
    (Procure diversificar seu repertório sociocultural e inserir ao menos uma informação exterior em todas as partes do texto. Uma dica é já introduzir a redação com uma referência)

    Competência 3- Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista: 140/200
    (Busque especificar melhor sua tese e deixá-la mais clara)

    Competência 4- Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação: 200/200

    Competência 5- Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos: 100/200
    (Detalhe melhor sua proposta de intervenção e não esqueça que ela deve conter todos os elementos. Ao invés de propor duas soluções, uma sugestão é focar em apenas uma e especificar exatamente o que será feito, como, para quem, com qual finalidade e efeito)

    Nota final: 680/1000
    Ótima redação, você está no caminho certo
    Continue se dedicando, bons estudos!

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