A Persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira: Patriarcado opressivo.

Segundo Ricardo Timm de Souza a pessoa negaceia o próximo e seus
direitos para, assim, cometer-lhe qualquer tipo de brutalidade. Toda brutalidade tem como fundamento a negação da
alteridade. Portanto é insólito ver igualdade entre gêneros. Isso se aplica também as mulheres. Outrossim, é incontrovertível que a mulher é objetificada por questões de sexismo institucionalizado sistêmico. É mister que essa ótica deve ser desmantelada e revista pela sociedade brasileira hodierna.

A priori é fulcral perceber as constantes prepotências, ludibriações e hostilidade contra a mulher. De maneira análoga, a cultura cristã impunha e ainda impõe uma ideologia de que Deus “sistematizou” a subordinação das mulheres aos homens. Precipuamente, o patriarcado objetiva e concomitantemente cristaliza um sistema social em que o homem mantém o poder primário e predomina em funções de liderança política, autoridade moral, privilégio social e controle das propriedades.

A posteriori, a mulher é redirecionada a uma ideologia do machismo é e constantemente inferiorizada, causando sequelas físicas, morais e a fragmentação da integridade.
Destarte, é aplicável a essa mazela a tese de Jason Lima do Amensalismo Social que, semelhantemente à relação ecológica, vivemos
em uma sociedade em que uma classe dominante, para manter seu poder, impede o desenvolvimento de outra classe menos favorecida, inibindo-lhe a ascensão, prejudicando a garantia de seus direitos.

Por isso infere-se que a Constituição Federal não voga totalmente por suas regulamentações. É imprescindível extinguir a morosidade que a Carta Magna trás por meio de medidas que o Poder Legislativo compatibilize uma lei de punição aos infratores. Assim, medidas são necessárias para resolver o imbróglio. Para tanto, cabe ao Governo brasileiro regulamentar leis que sancionam a massificação de campanhas mediáticas em conjunto com as escolas que, eventualmente, devem abordar de uma maneira multidisciplinar a conscientização holística da sociedade patriarcal.
Diversas ONGs devem ser criadas para assegurar moralidade. Nesse sentido, é imperioso dar suporte psicológico e moral para a vítimas. Somente assim pode-se alterar as disparidades paliativas e reedificar a igualdade de gênero.