A persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira

A Constituição Federal de 1988, documento jurídico mais importante do país, provê em seu artigo 6º, o direito a segurança como inerente a todo cidadão brasileiro. Conquanto, tal prerrogativa não tem se reverberado com ênfase na prática quando se observa a persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira, o que dificulta a universalização desse direito social tão importante. Este fator permanece a decorrer no país pelo alto consumo de álcool por parte dos agressores e, ainda, a baixa escolaridade por parte das mulheres.

Antes de tudo, é crucial informatizar os efeitos de bebidas alcoólicas no indivíduo que a consome. São muitos os brasileiros que ao beberem tal substância se tornam agressivos e acabam por violentar a companheira, seja de forma física ou sexual. Segundo uma pesquisa relatada pela Secretaria de Políticas para as Mulheres, 51,68% das vítimas sofre de violência física e 2,86% de violência sexual. Estes índices comprovam que há pouca movimentação para combater este crime tão ediondo no Brasil.

Ademais, outro fator que promove a violência contra a mulher, é a baixa escolaridade proveniente das vítimas. São muitas as mulheres que estão desempregadas devido a falta de formação, e acabam por somente realizar os trabalhos domésticos enquanto o marido exerce seu ofício. Este, que se aproveita da condição da companheira para comoter atrocidades. Deste modo, mostra-se como a educação se torna importante até mesmo nesse cenário.

Conclui-se, portanto, que é necessário combater este problema tão decorrente no Brasil. Para tanto, é imprescindível que o Ministério da Educação, por intermédio de campanhas e publicidades, promova cursos gratuitos para as mulheres vítimas de violência doméstica em escolas públicas, a fim de fornecer uma melhor formação e maiores oportunidades de empregos a elas. Assim, se consolidará uma sociedade mais segura, onde o Estado desempenha corretamente o que alega a Constituição Federal.