A persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira

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No livro, “É assim que acaba”, da autora Collen Hoover, aborda a história de uma jovem chamada Lily que, ao decorrer da trajetória do livro, sofre constantemente abusos psicológicos e agressões físicas, do marido Riley. A autora traz uma reflexão, na qual, o amor e o abuso muitas vezes coexistem em uma mistura de sentimentos, ou seja, as mulheres aceitam padrões em relacionamentos abusivos, por estarem ambientadas com aquela situação. Diante disso, assim como no livro, a personagem e milhões de brasileiras sofrem violência doméstica, isso por que, não são devidamente denunciadas ou ,se são, no Brasil as leis não tendem a ter efetividade para parar o agressor.

Eventualmente, é fato que as mulheres estão sujeitas ao tipo de violência doméstica por receio ou medo de denunciar o abuso. Segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, entre 2019 e 2020, foram registrados uma queda de 12,1% de estrupos de mulheres no pais. Sendo assim, seria necessário uma forma de encorajamento/campanhas ou grupos que são vitimas dessas agressões doméstica, fornecendo assim, uma forma de combater a omissão da denúncia.

Contudo, o Brasil falha na efetividade de suas leis contra essas situações e mostra a falta de proteção das vitimas que registram a queixa. De acordoo com o caso divulgado pelo G1, “Camilla Alves de 29 anos, que antes já havia sido sido assetado uma denúncia por violência doméstica na delegacia do estado, contra o seu assassinato”. Mesmo que, com os registros das agressões, os autores do crime consistem em burlar as imposições das leis domésticas, por não serem apropriadamente rigorosas, sendo assim crucial para a persistência da violência na sociedade brasileira.

Desse modo, para combater ás ausências das delações de violências contra a mulher, é preciso promover campanhas feitas pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), que mostram o quão importante é os registros contra o agressor, possibilitando uma maior conscientização da sociedade civil. Entretanto, para que as denúncias possam, de fato ser asseguradas para as vitimas, é preciso que o Poder Legislativo pelo Congresso Nacional, reforcem as leis já existente contra a violência doméstica, que funcionem para que o autor do crime seja devidamente punido. Dessa forma, será possível enfrentar a persistência da violência contra a mulher no Brasil.

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6 Correções

  1. Aqui está uma correção e aprimoramento da redação, levando em consideração as competências do Enem e alguns ajustes para aprimorar a clareza, coesão, argumentação e estrutura do texto:

    A persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira

    No livro É assim que acaba, da autora Colleen Hoover, é contada a história de uma jovem chamada Lily que, ao longo da trama, sofre abusos psicológicos e agressões físicas do marido, Ryle. A autora traz uma reflexão sobre como, muitas vezes, amor e abuso coexistem, criando uma confusão de sentimentos que leva mulheres a aceitarem padrões em relacionamentos abusivos, devido à familiaridade com essa situação. Diante disso, assim como no livro, milhões de brasileiras vivenciam a violência doméstica. Isso ocorre porque as agressões nem sempre são denunciadas ou, quando são, o Brasil falha em assegurar que as leis tenham efetividade para interromper o ciclo de violência.

    De fato, muitas mulheres se veem em um cenário de violência doméstica e hesitam em denunciar por medo ou receio de represálias. Segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, houve uma queda de 12,1% nos registros de estupros contra mulheres entre 2019 e 2020. Embora o dado possa parecer positivo, especialistas apontam que a redução está associada à subnotificação durante a pandemia, pois muitas vítimas ficaram mais vulneráveis em isolamento com seus agressores. Para enfrentar esse problema, é necessário promover campanhas e criar grupos de apoio para vítimas de agressões domésticas, com o objetivo de encorajar a denúncia e combater a omissão.

    Além disso, o Brasil enfrenta desafios quanto à efetividade de suas leis para proteger vítimas que registram queixas. Em um caso divulgado pelo G1, Camilla Alves, de 29 anos, já havia feito uma denúncia de violência doméstica contra o ex-companheiro antes de ser assassinada. Mesmo com o registro das agressões, o agressor burlou as imposições legais, evidenciando a falta de rigor e eficácia das leis de proteção, um fator determinante para a persistência da violência contra a mulher no Brasil.

    Diante desse cenário, é fundamental adotar medidas para incentivar as denúncias e melhorar a efetividade das leis. O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) poderia promover campanhas de conscientização sobre a importância das denúncias, ressaltando a necessidade de apoio e acolhimento para as vítimas. Ademais, o Poder Legislativo, representado pelo Congresso Nacional, deve reforçar e aprimorar as leis existentes contra a violência doméstica, garantindo que os agressores sejam punidos de forma adequada. Assim, será possível enfrentar a persistência da violência contra a mulher no Brasil e promover maior segurança e proteção para as vítimas.

    Análise de acordo com as competências do Enem:

    Competência 1 – Demonstrar domínio da norma padrão da língua escrita:

    O texto está formal e adequado ao padrão da língua escrita, mas alguns erros gramaticais e de pontuação na versão original foram corrigidos. É importante manter a atenção à concordância verbal e nominal.

    Nota: 160/200

    Competência 2 – Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema:

    A redação compreende a proposta, relacionando a violência doméstica no Brasil ao contexto do livro É assim que acaba. A análise é pertinente e demonstra conhecimento da realidade brasileira. No entanto, uma análise mais detalhada de dados e contexto social enriqueceria o texto.

    Nota: 160/200

    Competência 3 – Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações para defender um ponto de vista:

    O ponto de vista é bem estruturado e os argumentos são apresentados de forma organizada. A contextualização inicial, seguida pelos problemas e a proposta de intervenção, apresenta uma progressão lógica.

    Nota: 160/200

    Competência 4 – Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos para a construção da argumentação:

    O texto utiliza conectores adequados e apresenta uma estrutura coesa. A argumentação é clara, mas alguns ajustes de concordância e o uso de vocabulário mais preciso contribuiriam para melhorar a fluidez e a clareza do texto.

    Nota: 160/200

    Competência 5 – Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos:

    A proposta é adequada e coerente com o tema, sugerindo campanhas de conscientização e o aprimoramento das leis pelo Congresso Nacional. Contudo, o detalhamento das ações ainda poderia ser mais específico, indicando, por exemplo, como essas campanhas e leis seriam implementadas e monitoradas.

    Nota: 160/200

    Nota final: 800/1000

    Recomendações: Para uma redação ainda mais eficaz, poderia-se incluir mais dados concretos, elaborar a proposta de intervenção com mais detalhes e garantir uma revisão final para correções gramaticais.

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  2. Parabéns pela sua redação, e ótimo tema a ser debatido!

    INTRODUÇÃO>> Ótima introdução, com a utilização de um repertório sociocultural, o filme de Collen Hoover, que trata de um caso pertinente ao tema debatido: a violência contra a mulher. Além disso, trouxe os dois argumentos a serem desenvolvidos ao longo do texto, que são a falta de denúncias e as leis inefetivas no quesito. Apenas percebi alguns desvios no uso da vírgula, como, por exemplo, entre a expressão “isso porque” e “não são devidamente” não poderia haver vírgula, pois a regra é que não se utiliza vírgula depois das conjunções “de modo que”, “pois”, “porque” e “porquanto”. (fonte: Site do TRF 3º)

    DESENVOLVIMENTO 1>>> Fez corretamente a retomada do argumento da introdução, mas não consegui linkar o seu tópico frasal com os dados estatísticos apresentados, pois aquele trata da falta de coragem em denunciar os agressores, e os dados apresentados relatam uma queda nos casos de estrupo contra as mulheres. Ficou uma construção um pouco ambígua.

    DESENVOLVIMENTO 2>>> Seu repertóriodo site G1, creio eu, ficou incompleto, pois quando disse “Camilla Alves de 29 anos, que antes já havia sido sido assetado uma denúncia por violência doméstica na delegacia do estado, contra o seu assassinato” não foi possível tirar nenhuma conclusão daí, a frase está incoesa. Houve erros no emprego da vírgula nesse parágrafo a serem sanados.

    CONCLUSÃO>>> Gostei de sua conclusão, propôs campanhas que encorajam as vítimas e também o endurecimento das leis. Ficou completa a meu ver, só é necessário atenção a alguns erros de concordância verbal e nominal e melhor seleção de algumas conjunções mais adequadas ao contexto apresentado.

    Sigamos em frente!

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