A Nomofobia no Contexto Mundial Contemporâneo (deixem nota por favor)

De acordo com o físico alemão Albert Einstein, o espirito humano precisa prevalecer sobre a tecnologia, todavia, é fato que essa afirmativa deve ser discutida na atualidade, haja vista que a nomofobia, medo de ficar incomunicável tecnologicamente, se torna um empecilho consideravelmente ativo no século XXI. Logo, convém ressaltar que a problemática anda em conjunto com a dependência digital, uma vez que em ambos os casos o indivíduo não consegue ficar sem o aparelho móvel. Como resultado, as principais causas são o crescimento de transtornos psicológicos e de relações sociovirtuais.

Em primeira análise, é válido ressaltar que as doenças contemporâneas, tais como depressão e ansiedade, contribuem para esse cenário, no qual tem os jovens e adolescentes como maiores vítimas. Segundo o Teorema de Stevin, quando um fluido está em equilíbrio ele não tende a escorregar, dessa forma, as interações que ele mantém com outros corpos são sempre normais à superfície de contato, entretanto, nota-se que as ligações psicológicas dos indivíduos estão em constante desequilíbrio, visto que a dependência emocional aos aparelhos tecnológicos é um dos maiores entraves para a problemática. Sob esse viés, é possível depreender que a instabilidade emocional colabora para a nomofobia.

Ademais, é fundamental apontar o crescimento das relações sociovirtuais como impulsionador do problema, haja vista que, na sociedade moderna, essa prática é denominada comum e esse comportamento considerado ”normal”. Conforme apresentado por Guy Debord, em sua obra ”Sociedade do Espetáculo”, as pessoas passaram a se comunicar por imagens, o que são elas apenas cópias da realidade, semelhantemente ao que se vive atualmente, ao tempo que a comunicação rápida, por mais eficiente que seja, se torna um obstáculo para as pessoas. Diante de tal exposto, é inegável afirmar que esse medo convém da facilidade dos meios comunicativos e suas relações.

Portanto, é mister que o Estado tome previdências para amenizar esse mal contemporâneo. Para isso, urge que o Ministério da Saúde, em parceria com o Conselho Federal de Psicologia (CFP), por meio de verbas governamentais, crie um projeto de atendimento psicológico presencial com profissionais especializados, além dos mesmos imporem um limite de uso tecnológico diário, visionado pela família, para os pacientes, a fim de melhorar sua doença. Somente assim será possível diminuir a nomofobia no contexto mundial contemporâneo.