Na série americana Breaking Bad, o personagem principal, após receber um diagnóstico de câncer, passa a contrabandear e fabricar drogas químicas para tentar reverter o quadro da doença, uma vez que o tratamento pelo plano de saúde lhe é negado. Nesse contexto, os cuidados paliativos com pessoas em situações de enfermidades crônicas, mostram-se de extrema relevância, porém impossibilitados por questões econômicas, o que se torna um problema de saúde pública, necessitando questionamento. Desta forma, deve se debater a importância do bem-estar nos últimos momentos de vida e como isso reflete no âmbito social dos efêmeros.
Primeiramente, é necessário destacar que a constituição de 88 estabelece como direito básico o acesso a saúde de forma gratuita a todos os cidadãos do país. Mesmo assim, ainda há uma certa dificuldade no atendimento adequado a pacientes com doenças crônicas, especialmente, em estado terminal, que precisam de uma cobertura multiprofissional médica, afim de manter a qualidade de vida no estágio pré-morte. Essa óbice pode ser observada logo no início, na demora da lista de espera para o tratamento da enfermidade diagnosticada, o que leva o paciente a ficar desanimado e buscar por outras alternativas não indicadas, como o personagem da série americana.
Ademais, como dito, a boa direção nesse período delicado do efêmero proporciona uma resposta mais tranquila para aqueles que estão o acompanhando. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia, o papel dos cuidados paliativos apresenta efetividade também no pós-morte, já que os indivíduos presentes em vida do doente conseguem lidar com mais facilidade em relação ao luto. Isso traz mais um exemplo para a defesa dessas precauções como um direito da saúde, ofertada pelo Estado, garantida constitucionalmente.
Portanto, a necessidade dos cuidados paliativos em atendimento à urgência de pacientes terminais deve ser respeitado. É um direito não só fundamental, mas também humanitário que as pessoas nessa situação possuam um preparo digno e confiável. Para isso, o Governo, precisa, por meio do Ministério da Saúde, criar um programa no qual vise em sua composição estabelecer todas as precauções médicas para o paciente terminal, e incluir essa programação na base nacional de saúde, com internação imediata, para que dessa forma, haja dignidade nos últimos momentos dessas pessoas. Só assim, gradativamente, essa problemática diminuirá.
Meirelles
Domínio da escrita formal da língua portuguesa: 160 pontos. A redação demonstra um bom domínio da escrita formal, com poucos desvios gramaticais e ortográficos, mas pode apresentar alguns problemas de concordância e pontuação.
Compreender o tema e não fugir do que é proposto: 180 pontos. A redação aborda de forma clara e coerente a importância dos cuidados paliativos para pacientes terminais e a necessidade de debate sobre o assunto.
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista: 170 pontos. A redação apresenta argumentos relevantes para defender a importância dos cuidados paliativos, fazendo uso de exemplos e dados da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia.
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação: 160 pontos. A redação apresenta uma estrutura organizada, mas pode apresentar algumas falhas na conexão entre os parágrafos e no uso adequado de recursos coesivos.
Elaborar uma proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos: 180 pontos. A redação propõe que o governo, por meio do Ministério da Saúde, crie um programa que estabeleça as precauções médicas para pacientes terminais e inclua essa programação na base nacional de saúde, visando garantir dignidade nos últimos momentos de vida. A proposta está alinhada com os direitos humanos e busca solucionar o problema discutido.
Considerando essas avaliações, a redação receberia uma nota total de aproximadamente 850 pontos