A necessidade de luta por igualdade mesmo em sociedades democráticas (corrigir com as 5 competências)

A Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH) assegura, no seu artigo 1.º, o direito à liberdade e igualdade. Entretanto, ao se analisar a atual situação dos membros do corpo social brasileiro, percebe-se que tal direito não é plenamente assegurado, uma vez que grupos invisibilizados precisam lutar para conseguir seus direitos básicos mesmo em um país com um governo democrático. Desse modo, a falta de empatia e o descaso governamental no Brasil, se tornam aspectos relevantes para a problemática.

Primeiramente, é válido destacar que a indiferença da população brasileira acerca do tema corrobora para a mazela. Sob esse viés, segundo a frase do dramaturgo Carlo Goldini, “os homens sempre foram mais constantes no ódio do que no amor”. A partir disso, constata-se que a realidade brasileira confirma a frase do dramaturgo, visto que há uma revolta por parte de membros da população brasileira quando se trata de cidadãos com pensamentos e desejos diferentes dos demais, gerando assim, a exclusão e desigualdade daqueles que não seguem os paradigmas impostos pela sociedade. A exemplo disso, uma matéria publicada no G1, em 2022, relata que profissionais pertencentes a comunidade LGBTQIA+ temem o preconceito. Diante disso, indivíduos como os membros da comunidade LGBTQIA+, sofrem com práticas de desrespeito, vulnerabilidade e descaso, o que contribui para que a desigualdade social seja crescente no país.

Ademais, a negligência por parte do governo em tratar do assunto adequadamente colabora para a temática. Nesse sentido, segundo a teoria do Contrato Social de Thomas Hobbes, é dever do estado garantir o bem-estar da população. No entanto, nota-se que tal preceito não é plenamente seguido na atual conjuntura brasileira dita como democrática, haja vista que não há políticas públicas eficazes que combatam a desigualdade de direitos entre os indivíduos acarretando assim, na necessidade de lutar por direitos básicos como a segurança. Dessa maneira, enquanto as autoridades forem inertes em relação ao problema, mais pessoas sofrerão com a desigualdade no Brasil.

Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Para isso, cabe ao Ministério da Justiça juntamente à mídia – principais órgãos responsáveis pela garantia da justiça e disseminação de informações – criar campanhas e publicações que abordem o assunto de respeito aos direitos e sobre as consequências judiciais que podem ser geradas, se não cumprida, por intermédio de parcerias com influenciadores digitais que tenham como finalidade, promover a empatia e respeito por todos os grupos e diferentes formas de vida do país. Quiçá, nessa via, o artigo 1.º da DUDH será cumprida e a desigualdade de direitos será atenuado.