A necessidade de debater os transtornos mentais

No filme “Coringa” lançado em 2019, relata a história de Artur Fleck que sofre de transtorno denominado de transtorno da expressão involuntário, cujo aspecto é a risada incontrolável. Na trama, Artur é negligenciado, ignorado e atacado por conta de sua condição. De fato, na realidade atual, ainda é notório os transtornos mentais serem tratadas como uma forma de “frescura” e “fraqueza” do indivíduo. Assim os efeitos negativos dessa realidade têm como a falta de investimento do sistema único de saúde quanto a negligência da sociedade.

Primordialmente, vale destacar a falta de investimento de saúde pública. Segundo dados do ministério da saúde feita em 2019, a previsão orçamentária para a área de saúde mental é de 1,5% do orçamento total, um orçamento bem baixo da OMS que é de 2,8%. Ora, a falta de investimento acaba tendo efeitos negativos. Pois, o indivíduo que necessita de terapia não tem o total apoio médico e recursos eficazes para estar realizando o tratamento de sua psicose. Assim, é necessário um maior investimento de saúde mental, em razão dos transtornos serem doenças sérias que necessitam de tratamento.

Ademais, vale salientar a negligência social como impulsionador do problema. Segundo a Psicóloga Tatiane Paula Souza, “quando se tem algum transtorno, os pacientes são tachados de preguiçosos e pessimistas, e o medo do rótulo faz com que muitos não procurem tratamento”. Dessa forma, a falta de apoio familiar e social faz com que muitas pessoas evitem de procurar um médico para realizar o tratamento, por conta do preconceito imposto pela sociedade. Assim como, a depressão que constamente é tratada como uma forma de “desprezo” e “frescura”, fazendo com que essas pessoas vivam a mercê do medo.

Há de se minimizar, portanto, a falta de terapia dos distúrbios psíquico. Sob esse viés, o Ministério da Saúde responsável pela promoção, proteção e recuperação da saúde da população precisa estar fazendo melhores investimento na área da saúde mental, esse investimento traria para a população um apoio maior e melhores condições de tratamento. Em adição, cabe as ONGs promover campanhas com o intuito de conscientização das pessoas. A partir dessas ações, a saúde teria um melhoramento considerável.