Durante o Governo de Juscelino Kubitschek, com o avanço da indústria automobilística criou-se uma cultura, em que o carro era sinônimo de status social. Diante disso, não só a atual ausência de infraestrutura, mas também a grande ocorrência dos engarrafamentos comprometem a mobilidade urbana no Brasil. Nesse sentido, torna-se relevante analisar os impactos da temática no cotidiano social.
A princípio, a falta de infraestrutura em assistir a demanda de veículos do país ocasiona os exorbitantes engarrafamentos. Segundo o site G1, em 2019, cerca de 59% das rodovias brasileiras apresentavam trechos irregulares, sendo que no mesmo ano apenas 13% das estradas eram pavimentadas. Consequentemente, a escassa manutenção das vias favorece percalços aos motoristas. Dessa forma, o número vias com mal funcionamento acabam desfavorecendo o suporte a oferta e acentuam a lentidão.
Outrossim, o dia-a-dia estressante do trânsito nas cidades corrobora a redução na qualidade de vida. De acordo com a engenheira química Valníria Bezerra, os riscos de uma parada respiratória ao condutor em inalação de CO2 constante e interruptível aumentam durante os engarrafamentos. Nessa perspectiva, é válido ressaltar que complicações físicas e emocionais são resultado do inchaço rodoviário, visto que baixa manutenção e a presença do CO2 interligam-se negativamente à saúde humana. Logo, a branda revitalização das vias geram o caos pessoal, como dito por Valníria.
Faz-se necessário, portanto, medidas para remediar o impasse. Para tanto, cabe ao Ministério do Desenvolvimento Regional garantir o planejamento urbano, por meio de repasses fiscais na construção potencializada de rodovias e, na otimização de vias existentes com a ampliação de rodízios, a fim de efetivar uma melhor mobilidade nacional. Além disso, o Ministério do Meio Ambiente deve subsidiar o uso de biocombustíveis, por meio de incentivos fiscais como a redução nas taxas de pedágio interestaduais e municipais, para que o impacto na qualidade de vida seja remediado. Assim, ressignificando o direito de ir e vir ao contrário do governo de JK.
lucax38
Consegui enxergar muito bem sua tese e ficou claro o entendimento quanto ao assunto. Os argumentos foram bem fundamentados, utilizando-se de dados e até de citação de pesquisa. E a proposta de intervenção retomou bem a tese. Daria algo entre 920 e 980, porque não chegou erros nótaveis nessa redação, inclusive, está claro pra qualquer um que quem escreveu, compreendeu muito bem o tema.
Rayara
Sugiro rever um pouco o uso da vírgula para melhor coesão textual.
Muito bom! Tua redação apresentou a estrutura solicitada de uma redação dissertativa-argumentativa e bons argumentos. Os dados foram especificados e detalhados, o que lhe dá uma certa segurança de seus argumentos.
C1 – 180
C2 – 180
C3 – 180
C4 – 180
C5 – 180
Daria um 900 para sua redação.
Ismael87
Gostei. Apresentou dados que dão autoridades aos argumentos além de conectivos que amarraram os parágrafos. Achei que poderia ter explorado um pouco mais a introdução. Porém, foi uma boa redação. A minha nota seria uns 800! Ademais, quanto mais se pratica, mais clareza pra desenvolver temas a gente adquire. Portanto, tu está no caminho…