A mídia e o culto à beleza do corpo

Inventada em 1925, a televisão serviu para abrir às portas de uma nova era. Porém, essa chegada veio atolada em problemas que perduram até hoje; como doenças psicológicas causadas pela intensa vontade de se encaixar num padrão de beleza e o surgimento dos “haters” que formentam ódio na internet contra aqueles que não se encaixam em tais padrões.

Em primeira análise, com o surgimento dos padrões de beleza, criado há muito tempo por uma visão eurocêntrica, surgiu um sentimento de inferioridade, principalmente nas mulheres, no qual muitas see vêem em constante comparação com essa visão supérflua e preconceituosa, acabando por desenvolverem diversas doenças psicólogicas como anorexia e transtorno de imagem. Segundo uma pesquisa da Organização mundial de saúde (OMS) cerca de 10% dos jovens Brasileiros sofrem com anorexia, evidenciando que essa problemática é mais grave do que se possa imaginar.

Ademais, urge apontar o surgimento da internet como um dos principais fatores para tal problemática, visto que atrelado a ela houve a criação dos chamados “haters” que serviram para intensificar essas doenças. Por exemplo, o caso da atriz brasileira Bruna Marquezine, que foi diversas vezes julgada por “haters” por causa de seu peso; consequentemente, isso acabou gerando graves problemas, como o uso de lanchantes para poder perder peso e se sentir aceita por uma sociedade hipócrita e infelizmente, com grandes vestígios de uma visão eurocêntrica.

Portanto, se quisermos nos livrar desses males, medidas precisam ser tomadas. Cabe ao Governo Federal, por intermédio do ministério da saúde e da tecnologia, criar laços com as mídias sociais para banir qualquer tipo de comentários maliciosos e divulgar, por meio de campanhas, locais onde pessoas com doenças psicológicas possam se tratar. Destarte, poderemos nos livrar de um padrão de beleza preconceituoso e efetivamente, criar os nossos próprios padrões.