O autor George Orwell em suas obras verbaliza que “A marca mantém a mídia e a mídia controla a massa”. Hoje vivendo no apogeu do consumo midiático e de conexões exclusivamente virtuais, percebemos o quanto esta afirmação é real, já que as mídias superaram o plano 2D numa função exclusiva de transmissão de informações e se tornaram grandes agentes de transformação social da massa.
Em 1930 durante a Era Vargas, foi quando o Brasil percebeu pela primeira vez os impactos da mídia na sociedade, pois esta que tinha função de acelerar a comunicação entre pessoas, passou a ser o principal meio de difundir as ideias populistas do governo, por cinemas, jornais e propagandas de rádio como a “A Hora do Brasil”. Em contramão, pela primeira vez a população sofreu a censura pelo DIP (Departamento de imprensa e propaganda), e os brasileiros se encontravam num contexto de total manipulação e repreensão.
Atualmente com evolução exponencial da mídia digital, enxergamos com clareza que sua principal função já não é a de informar, mas sim de influenciar pessoas, tanto para o consumo de produtos quanto a adesão de ideais. Um exemplo recente do quanto as mídias se tornaram agentes sociais de transformação foi a grande movimentação no app do “TikToK”, qual um grande grupo de pessoas planejou e realizou com sucesso o ato de esvaziar um comício do presidente Donald Trump, solicitando ingressos que não seriam usados de verdade.
A “marca” que está por trás dessas manipulações é variada, pode ser um grupo comercial tentando expandir seu público, políticos tentando convencer eleitores ou até grupos sociais que buscam promover atos de revolta. A questão é: mesmo que as mídias tenham surgido com intuito de ligar fatos a pessoas de forma mais rápida, hoje ela está muito mais vinculada com a manipulação. Parte disso se dá pelo envolvimento exagerado do poder público e do mercado de vendas neste, vivendo em contexto qual a mídia livre é corrompida e por isso se torna perigosa.
*modelo Fuvest
Gabriel Cláudio
– Uma belíssima redação, colocou citações entre parênteses, coisa que muita gente “se passa”, apenas alguns simples erros, está de parabéns! Sou novo na plataforma, corrigi apenas três redações, a sua foi a menos trabalhosa até o momento! Parabéns Ana!
Sugestões:
2º Parágrafo
•Na frase (Em contramão, pela primeira vez a população sofreu a censura pelo DIP (Departamento de imprensa e propaganda), e os brasileiros se encontravam…) para ocorrer a concordância da mesma e para ficar mais claro que se trata de uma explicação, o melhor a se fazer é colocar a palavra “onde” ao invés de “e”, logo após o trecho “(Departamento de imprensa e propaganda)”.
3º Parágrafo
•Na frase (Atualmente com evolução exponencial da mídia digital…) seria muito importante colocar a vogal (a) após a preposição “com” para facilitar a leitura.
4º Parágrafo
•Na frase (A questão é: mesmo que as mídias tenham surgido com intuito de ligar fatos a pessoas de forma mais…) a vogal (a) deveria estar craseada, pois se trata de uma ligação.
maria lívia
Parabéns Anna, achei sua redação extremamente boa!
Sua linguagem e seu léxico são muito ricos e é nítido seu domínio nesta parte, bem como a total ligação e coerência da sua redação toda.
Além disso suas referencias e alusões estão bem embasadas, isso resulta em um enriquecimento de coesão.
Tenho apenas uma ressalva acho que deveria utilizar “aplicativo” ao invés de “app”.
Nota:985