Na obra literária “1984”, de George Orwell, a população é regida por um Estado totalitário que priva seus cidadãos de liberdade. O Partido, que tem o controle total e pode alterar o que se conhece sobre o passado, edita publicações anteriores, e aliena a população para se perpetuar no poder. Tal fato, na contemporaneidade, relaciona-se com a influência das “fake news” na qual expressam, em máxima evidência, as barreiras entre a verdadeira realidade e os limites da liberdade de expressão.
É relevante recordar, primeiramente, que a globalização possibilitou o acesso de notícias fraudulentas nos meios de comunicação. Nesse contexto, a Cultura de Massas, na era globalizada, relaciona conhecimento cotidiano com maior alcance de pessoas, entretanto, as informações repassadas para a população, torna-se duvidosas, quando seus fatos não são apresentados como verdadeiros. Sob este viés, a série “Black Mirror” mostra como produtores de inverdades chegam ao poder, por meio da alienação e controle de informações em massa, o que acarreta em notícias falsas, e contrasta-se com a realidade das “fake news” nas eleições presidenciais no Brasil em 2018.
Outrossim, as medidas tomadas para sanar os impactos de fatos mentirosas, são benéficas em parte, quando tem o objetivo de encontrar a fonte das notícias fraudulentas, entretanto, expõem a privacidade da população e evidenciam a ausência da liberdade de expressão. Ademais, ocorre a negligência do Estado para com a população, que se priva de seus direitos, por não estabelecer controle sobre eles. Em relação à isso, o filósofo Foucault, por meio da teoria “Sociedade do Controle”, estabelece comparação com a realidade atual, ao afirmar que o objetivo de entidades é reprimir e censurar a população, estabelecendo controle sobre elas.
Portanto, medidas devem ser tomadas para solucionar o impasse. Nessa lógica, se faz necessário que o Poder Legislativo, mediante votação no Congresso Nacional, faça alteração da lei vigente sobre “fake news” (P.L 2630\2020), para que garanta a liberdade de expressão da população, a fim de criptografar mensagens em aplicativos, para que só os usuários tenham acesso à elas, além de promover o ensino da educação digital nas escolas, para que os alunos aprendam á combater notícias falsas. Desse modo, a população chegará ao conhecimento da verdade para a construção do progresso, e a obtenção de seus direitos.
Maria Carolina Gomes
Oii, achei sua redação ótima, com a presença de argumentos válidos e repertórios legitimados. Segue algumas sugestões para correção.
– Introdução: seria interessante a presença de conectivo relacionando as ideias da contextualização.
– Desenvolvimento: o “entretanto”, no segundo parágrafo poderia dar início a outro período. No final desse parágrafo, a ideia ficou um pouco confusa, recomendo rever esse trecho.
No terceiro parágrafo, é interessante colocar o nome e sobrenome do filósofo em questão.
Fora esses pontos, a redação está impecável, conclusão com proposta válida e a presença dos elementos.
Nota:
I- 160
II- 200
III- 200
IV- 160
V- 200
Total: 920
Espero que tenha gostado, bjos!
liviali19
– Sua introdução está impecável. Você fez uma ótima alusão, explicou bem o tema deixando a tese evidente e esclareceu os argumentos que irá desenvolver
– Ao citar o nome de alguém, coloque o o nome e o sobrenome, não só um dos dois
– Observei alguns poucos erros de pontuação, mas nada alarmante. Minha dica é só se atentar mais um pouco no momento da correção.
– Algumas frases ficaram difíceis de entender. Sugiro que você observe mais sua escrita em relação a isso e tente escrever frases o claras, que não gerem confusões ao corretor