Na obra literária “1984” de George Orwell, a população de Oceânia é regida por um Estado totalitário que priva seus cidadãos de liberdade. O Partido, que tem o controle total e pode alterar o que se conhece sobre o passado, editando publicações anteriores, aliena a população para se perpetuar no poder. Tal fato, na contemporaneidade, relaciona-se com a influência das “fake news”, na qual expressam em máxima evidência, as barreiras entre a verdadeira realidade e os limites da liberdade de expressão.
É relevante recordar, primeiramente, que a globalização possibilitou o acesso de notícias fraudulentas nos meios de comunicação. Neste contexto, a Cultura de Massas na era globalizada, relaciona conhecimento cotidiano com maior alcance de pessoas, entretanto, a informação repassada para a população, torna-se duvidosa, uma vez que seus fatos não são apresentados como verdadeiros, na qual impossibilita a liberdade de expressão. Sob este viés, a série “Black Mirror” mostra como produtores de “fake news” chegam ao poder, por meio da alienação e controle de informações em massa, o que corrobora em notícias falsas.
Outrossim, a falta de incentivo do Estado em políticas que estabelecem educação digital, expressam a falta de conhecimento da sociedade em relação ao aumento de propagação das notícias falsas.Todavia, as medidas tomadas para sanar os impactos das mesmas, só é benéfica em parte, quando tem o objetivo de encontrar a fonte das notícias fraudulentas, entretanto, expõem a privacidade da população e evidenciam a ausência da liberdade de expressão. Neste sentido, o livro “1984” de George Orwell, provoca reflexão em relação ao controle do Estado sobre a vida da sociedade alienada pelas “fake news”.
Portanto, medidas devem ser tomadas para solucionar o empasse. Nesta lógica, se faz necessário que o Poder Legislativo, mediante votação no Congresso nacional, faça alteração da lei vigente sobre “fake news”, para que garanta a liberdade de expressão dos usuários sem conhecimento as mesmas, e estabeleça multas para as fontes de propagações das notícias fraudulentas, além de promover o ensino da educação digital nas escolas. Deste modo, a população chegará ao conhecimento da verdade, e da liberdade de expressão, para a construção do progresso.
JoaoLucasVerissimo
Oii, Vick!!
Seu texto está muito bom!! Vamos lá!
+ Introdução:
– O repertório está ótimo, super encaixa na temática.
– Tenha cuidado com as vírgulas!!
“Na obra literária “1984, de George Orwell, …””
“… na qual expressam, em máxima evidência, …”
+ Desenvolvimento 01:
– Corrobora (cuidado com a regência e com a semântica do verbo)
Acho que seria melhor “o que acarreta notícias falsas”
– Vírgula!!!
“Neste contexto, a Cultura de Massas, na era globalizada, …”
Tenha muito cuidado com as generalizações!!
“uma vez que seus fatos não são apresentados como verdadeiros, na qual impossibilita a liberdade de expressão.”
– Vick, o uso de séries, filmes e livros, no desenvolvimento, é um pouco arriscado, visto que não comprovam “nada”, pois são ficções e tals! Vc pode até tentar trazer, mas corre o risco de não contribuir muito para comprovar sobre o q vc está defendendo. Tenta trazer fatos e acontecimentos que envolveram fake news, por exemplo, as séries de notícias falsas durante as últimas eleições do Brasil e como isso afetou a nossa sociedade
+ Desenvolvimento 03:
– Vírgula:
“a falta de incentivo do Estado em políticas que estabelecem educação digital, (não tem essa vírgula, está separando sujeito do predicado) expressam a falta de conhecimento da sociedade em relação ao aumento de propagação das notícias falsas.”
“Todavia, as medidas tomadas para sanar os impactos das mesmas, (também não tem essa vírgula) só é (são!!!) benéficas, em parte, quando têm o objetivo de encontrar a fonte das notícias fraudulentas”
– “entretanto, “: cuidado com a repetição de conectivos, isso afeta a competência 04
– Cuidado com o fluxo de ideias, vc fala sobre a falta de educação digital e já “pula” para medidas de proteção
+ Conclusão:
– Impasse***
– Faltou o detalhamento da proposta. Vc diz como, quem, para quê e o quê, porém faltou essa parte.
Vick, seu texto já segue o padrão ENEM, porém a coerência do seu texto e a falta de dados estatísticos e da realidade evidente prejudicaram o seu texto. Minhas dicas:
+ Preste mais atenção nas vírgulas
+ Tente trazer uma maior variedade de repertórios, como filósofos, sociólogos, geografia e tals
– Sugestão:
Escola de Frankfurt (Fala dessa manipulação q vc citou e cultura de massa)
– Muito cuidado com as generalizações
– Reveja o uso do “este”, acredito q mais adequado seria “esse” – Nessa lógica, Desse modo …
Nota:
C1: 120 (erros de regência, vírgulas e conjugação verbal)
C2: 120 (Carência de variedade de repertórios)
C3: 120 (Deficiências na coerência de algumas partes – generalizações e quebra de raciocínio)
C4: 160 (repetição de entretanto)
C5: 160 (faltou o detalhamento)
Vick, estou sendo bem criterioso, acredito q vc tiraria ainda mais!!!!!
Valeu!!!
Prof. Alexandre (EscreverOnline)
Que correção bem feita, João! Parabéns!! :D
Vale a pena sim ser criterioso nas correções, sempre guardando o respeito ao colega (como você fez). Deste modo, quem corrige e quem é corrigido aprendem mais no processo!
Eu sei que é um detalhe, mas que tal, na próxima, colocar a somatória da nota depois de especificar cada competência?
Continue o bom trabalho. Nossa comunidade agradece ;)
Nicoli
Uau, você escreve muito bem
Quero dizer para você substituir “fake news “, por fatos não verídicos, inverdades, etc para não repetir
Congresso Nacional é com letra maiúscula
Que lei é essa na P.I.? Você não mencionou nome e nem o ano de publicação, assim você garante veracidade
“provoca reflexão em relação ao controle do Estado sobre a vida da sociedade alienada pelas “fake news””, acredito que antes de “sobre” deve ser colocada vírgula
Aqui foi um paralelismo? Se sim, poderia ter utilizado “o”, ” a Cultura de Massas na era globalizada, relaciona conhecimento cotidiano com maior alcance de pessoas, entretanto, a informação repassada para a população,”, porque você colocou “a informação “, então ficaria “o conhecimento cotidiano com o maior alcance…”
Seu texto mostra autoria e boa escolha de repertório, parabéns.
Não darei nota porque não cabe a mim.