A INCONSCIÊNCIA POLÍTICA DO BRASILEIRO

Durante mais de duas décadas, desde o golpe militar de 64 até a eleição de Fernando Collor de Mello como presidente da República no fim dos anos 80, o brasileiro manteve-se distante das urnas, e consequentemente da própria política. Hoje, o que vemos é uma população descrente e desinteressada, que graças as debilidades do Sistema Educacional, não desperta na população uma visão crítica dos valores democráticos da participação significativa dentro da política brasileira.

Em primeiro lugar, é preciso analisar os fatores que geram a ausência de interesse na participação política. Para entender esse aspecto, pode-se citar as ações de corrupção, como a venda do voto e ás situações que remetem ao Voto de Cabresto, quando o eleitor por coerção psicológica se submete ao controle de determinado partido por não acreditar no seu próprio direito de escolha, perpetuando assim a ineficiência da democracia.

Cumpre ainda destacar que, parte fundamental da consciência política vem da Educação e nem toda sociedade desfruta desse direito. Fica evidente que para solidificação da consciência política de um país é preciso que seus cidadãos tenham conhecimento de seus direitos civis e políticos e em sua importância para um futuro melhor, não apenas em época de eleição, mas de forma contínua.

Portanto o conhecimento político dos brasileiros, alerta para a urgente necessidade de um novo plano para a que a democracia eleitoral se sobressaia. Cabe ao poder Legislativo implementar leis de fiscalização que aniquilem qualquer tentativa de corrupção, já o Ministério da Educação, por meio de projetos pedagógicos deve levar aos jovens consciência de cidadania, fazendo com que, no futuro exista uma sociedade mais justa e comprometida com o desenvolvimento do país.