A importância do patrimônio cultural para a memória social

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No filme “Os Saltimbancos Trapalhões”, integrantes de um circo lutam contra o aniquilamento do estabelecimento, um espaço que para eles tem uma importância sentimental em suas memórias. Portanto, é assim que o Brasil deve se portar para com os patrimônios culturais espalhados pelo país. Dessa forma, a conservação destes, em especial os materiais, deve ser desempenhada pelo poder público, juntamente com o retardamento da depredação popular proporcionada pela educação.

Por certo, os mais variados patrimônios culturais matérias, como construções e objetos, colaboram para manter viva a memórias uma determinada sociedade de seu passado histórico. Ainda, paralelo a Immanuel Kant, “O homem é aquilo o que a educação faz dele”, então o poder de escolas ensinarem a importância dos patrimônios culturais para crianças e adolescentes implica diretamente no modo com que estes se comportarão quando estiverem na presença de qualquer que seja o patrimônio público.

Todavia, em seu livro “A Sociedade do Espetáculo”, Guy Debord reflete que um “espetáculo social” de idealização não se encaixa na real situação vivida. Consoante a isso, algumas construções tombadas como patrimônio público que devem ser tratadas de uma maneira especial, pelo contrário, são esquecidas pelo poder público. Logo, outras ações são facilitadas, como a ocupação por moradores de rua e a porta aberta à depressões populares, visto que aparentemente o local está “abandonado”.

Em suma, cabe ao Ministério da Cultura elaborar um projeto de lei entregue à Câmara dos Deputados propondo que os estados brasileiros destinem anualmente, parte de seus recursos econômico para a manutenção das construções tombadas como patrimônio público. Espera-se dessa forma, que tanto a imagem visual quanto a memória cultural social sejam preservadas em função da importância de um patrimônio cultural dentro do país.