“A importância do incentivo à leitura na construção do senso crítico de crianças e jovens.”

Apesar do direito à educação ser assegurado pela Constituição, o atual cenário brasileiro passa por dificuldades em realção ao cumprimento desse direito. Nesse viés, a inércia estatal em resguardar as condições dignas sociais é um dos principais entravez envolvendo a jovem população leitora. Tal situação apresenta problemas de fatores específicos como a ausência história de políticas públicas incentivadoras à leitura e o descaso da sociedade em não usufruir dos meios digitais para a reivindicação desse princípio, como, também, usa-los para o incentivo da prática à leitura.

Dado o exposto, a prática de leitura não é comum entre os jovens brasileiros, uma vez que a ausência histórica de políticas públicas incentivadoras à leitura não se faz presente no cotidiano juvenil. Sob a ótica do filósofo Immanuel Kant, “O homem é tudo aquilo que educação faz dele”, posicionamento que reforça o quão importante é a educação no cotidiano do cidadão, entretanto tal ausência incentivadora à leitura está afetando diretamente os jovens brasileiros os quais necessitam conhecer esse hábito prazeroso, pois é imprescindível para que haja o exercício da cidadania, desenvolvendo o pensamento crítico de um jovem cidadão.

Ademais, apesar de não haver políticas públicas incentivadoras, uma pequena parcela da sociedade ainda reivindica a prática da leitura. A titulo de exemplo, a artísta Áurea Maranhão realiza lives literárias semanalmente em seu perfil do instagram, a fim de instigar os seus seguidores a praticar o ato de leitura. Entretanto, tais ações incentivadoras são raramente praticadas, uma vez que a atual sociedade juvenil é regada por tecnologias, sendo facilmente dirigida ao acesso rápido à informação por meio de plataformas digitais ao invés de um livro ou jornal. Tais atos estão se tornando prejudiciais ao desenvolvimento do pensamento crítico do jovem brasileiro, logo, a sociedade tem grande parcela de culpa ao que se refere ao não incentivo à educação através de leitura de livros e outros diversos matériais didáticos.

Portanto, a fim de que o direito ao bem-estar social seja resguardado, o Governo Federal, ente responsável por gerir os interesses difusos e coletivos, por meio de recursos federativos, deve amplicar leis de incentivo à leitura. Ainda, cabe ao Ministério da Educação, conjuntamente às secretárias, propagar enfoques publicitários, mediante canais midiáticos, como televisão e instagram, que fomentem a disseminação de informações a fim de inteirar a sociedade sobre a importância da leitura. Nessa perspectiva, será desenvolvida uma sociedade reverente aos princípios como aduz a Constituição.