O filósofo brasileiro Raimundo Teixeira adaptou, em 1889, o lema positivista “Ordem e Progresso” não apenas na bandeira nacional, mas também para a sociedade. No entanto, em um âmbito social em que há a falta de importância do combate ao preconceito linguístico no Brasil, percebe-se o contrário de uma nação em progresso. Nesse sentido, tal problemática é causada pela inércia estatal e pela desigualdade social.
Diante desse cenário, é importante destacar a ineficácia governamental em relação à disseminação do preconceito linguístico. A esse respeito, no ano de 1988, o Brasil conheceu o documento mais importante de sua história: A Constituição Federal. Nela é previsto ser dever do Estado – ou deveria – assegurar e promover o combate à intolerância do dialeto em todo o território nacional. Entretanto, tal norma aparenta estar presente apenas no papel, tendo em vista que não é possível identificar medidas eficazes para mitigar o viés. Isso ocorre devido à falta de investimentos em setores que ofertam o direito descrito, consequentemente, uma parte da sociedade é alvo de brincadeiras desagradáveis no que se refere ao seu linguajar, por conseguinte, a legislação prevista não tem sido realidade entre essas pessoas. Logo, a omissão estatal acerca da temática se mostra um grave problema.
Ademais, a desigualdade social reflete, também, na manutenção de uma problemática historicamente ocorrente. Tal questão ocorre, pois, de acordo com à análise da antropóloga brasileira Lilia Schwarcz, desde a independência do Brasil, não há a formação de um ideal de coletividade – ou seja, de uma “Nação” ao invés de, meramente, um “Estado”. Com isso, o caráter de desigualdade social e exclusão do diferente se mantém, sobretudo, no que diz respeito aos indivíduos que sofrem com o preconceito linguístico, os quais, frequentemente, são obrigados a lidarem com situações humilhantes: das mais diversas discriminações até o fato de não se sentirem pertencentes ao corpo social, haja vista a falta de leis que criminalizam a prática exercida por uma parte da população. Portanto, não é razoável que esse empecilho permaneça em uma sociedade que almeja tornar-se nação desenvolvida.
É urgente, portanto, que se combata o preconceito linguístico no Brasil. Mediante o exposto em suma, cabe ao Poder Executivo – órgão de maior hierarquia e importância no âmbito social – por meio da aplicação dos poderes estatais, elaborar leis que visam combater a intolerância de linguajar e orientar os infratores para que possam disseminar atitudes positivas, a fim de que o viés seja mitigado. Outrossim, cabe as mídias promoverem uma campanha nacional intitulado “O preconceito enraizado” e nela exemplificar os malefícios de brincadeiras que envolvam o modo de fala de indivíduos e os benefícios caso isso não ocorra. Essas iniciativas terão a finalidade de garantir o direito descrito na Carta Magna e fazer com que o Brasil haja progresso.
juc
Ótima redação!
Eu deixaria um pouco mais evidente seu argumento 2 na introdução, já que você não cita sobre algum processo histórico.
Normalmente a introdução é dividida em 4 frases
Na primeira você colocou um repertório, bem legal
Na segunda seu primeiro argumento
E a terceira eu dividiria em duas partes, uma para apresentar seu argumento 2 e outra para dar uma conclusão no parágrafo.
mariaeduardaqrz
A sua redação está bem estruturada, mas ao mesmo tempo possui uma fórmula que é bastante utilizada. Tente aumentar seu repertório e fazer com que suas redações melhorem cada vez mais. Espero ter ajudado.
abelhinha123456
olá!
Sua redação é bem estruturada, com início, desenvolvimento e conclusão, com uma progressão lógica de argumentos ao longo do texto.
voce fez uso de boas referencias
sugiro qe voce tenha cuidado com o numero de linhas, é bom sempre sermos bem objetivos para nao ter dificuldade na transcrição.
espero ter ajudado,
corrija a minha redação? por favoooooooooooor
emillainepaiva
Olá, deixo meus comentários sobre sua redação entre as chaves. E sobre o comentário do colega, seu texto segue sim um esqueleto/estrutura muito usada, mas é por que isso funciona. Então continue nesse caminho, inúmeras notas mil em 2022 foram seguindo esse padrão. Boa sorte! Que o bom Deus te ajude na conquista de seus sonhos!
O filósofo brasileiro Raimundo Teixeira adaptou, em 1889, o lema positivista “Ordem e Progresso” não apenas na bandeira nacional, mas também para a sociedade. No entanto, em um âmbito social em que há a falta de importância do combate ao preconceito linguístico no Brasil, percebe-se o contrário de uma nação em progresso. Nesse sentido, tal problemática é causada pela inércia estatal [antecipação argumentativa 1 ok} e pela desigualdade social [antecipação argumentativa 2 ok].
Diante desse cenário, é importante destacar a ineficácia governamental [ argumento 1] em relação à disseminação do preconceito linguístico. A esse respeito, no ano de 1988, o Brasil conheceu o documento mais importante de sua história: A Constituição Federal. Nela é previsto ser dever do Estado – ou deveria – assegurar e promover o combate à intolerância do dialeto em todo o território nacional. Entretanto, tal norma aparenta estar presente apenas no papel, tendo em vista que não é possível identificar medidas eficazes para mitigar o viés. Isso ocorre devido à falta de investimentos em setores que ofertam o direito descrito, consequentemente, uma parte da sociedade é alvo de brincadeiras desagradáveis no que se refere ao seu linguajar, por conseguinte, [não é recomendável usar conectivos de conclusão em seguida, como em “consequentemente”, por conseguinte” e “logo”] a legislação prevista não tem sido realidade entre essas pessoas. Logo, a omissão estatal acerca da temática se mostra um grave problema.
Ademais, a desigualdade social [argumento 2] reflete, também, na manutenção de uma problemática historicamente ocorrente. Tal questão ocorre [ocorre e ocorrente não ficou muito bom, tente substituir], pois, de acordo com à análise [a não craseado] da antropóloga brasileira Lilia Schwarcz, desde a independência do Brasil, não há a formação de um ideal de coletividade – ou seja, de uma “Nação” ao invés de, meramente, um “Estado”. Com isso, o caráter de desigualdade social e exclusão do diferente se mantém, sobretudo, no que diz respeito aos indivíduos que sofrem com o preconceito linguístico, os quais, frequentemente, são obrigados a lidarem com situações humilhantes: das mais diversas discriminações até o fato de não se sentirem pertencentes ao corpo social, haja vista a falta de leis que criminalizam a prática exercida por uma parte da população. Portanto, não é razoável que esse empecilho permaneça em uma sociedade que almeja tornar-se nação desenvolvida.
É urgente, portanto, que se combata o preconceito linguístico no Brasil. Mediante o exposto em suma [basta um dos conectivos], cabe ao Poder Executivo [agente ok] – órgão de maior hierarquia e importância no âmbito social [detalhamento ok] – por meio da aplicação dos poderes estatais [modo/meio ok], elaborar leis que visam combater a intolerância de linguajar e orientar os infratores para que possam disseminar atitudes positivas [ação ok], a fim de que o viés seja mitigado [finalidade presente, mas muito genérica]. Outrossim, cabe [cabem] as mídias [agente 2 ok] [a deveria ser craseado] promoverem uma campanha nacional [ação 2 ok] intitulado [intitulada] “O preconceito enraizado” e nela exemplificar os malefícios de brincadeiras que envolvam o modo de fala de indivíduos e os benefícios caso isso não ocorra. Essas iniciativas terão a finalidade de garantir o direito descrito na Carta Magna e fazer com que o Brasil haja progresso [finalidade 2 ok].
taynelc
A redação está bem estruturada e atende os padrões do Exame Nacional do Ensino Médio. No entanto, ela segue uma estrutura e/ou esqueleto já muito usado, o que torna a leitura um pouco cansativa, pelo uso de termos dessa mesma estrutura. A iniciação dos parágrafos é um exemplo claro dessa estrutura pré-estabelecida nos últimos anos do Enem. Fugir disso pode tornar um diferencial importante, tanto para manter o interesse do corretor e tornar a leitura “fácil” e didática, quanto para sair do senso comum, que é a critica ao estado, por exemplo.