A importância do antirracismo no combate a intolerância no Brasil

Na obra “Utopia”, do inglês Tomas More, é retratada uma sociedade perfeita, no qual o corpo social padroniza-se pela ausência de conflitos e problemas. No entanto, o que se observa na realidade atual é oposto do que o autor prega, uma vez que a importância do anti-racismo no combate à intolerância no Brasil apresenta barreiras, as quais dificultam os planos de More. Nesse contexto, percebe-se a concretização de um problema em virtude da negligência governamental e como consequência a desigualdade social.
Convém ressaltar, a princípio, que a insuficiência governamental acentua o impasse. Nesse sentido, segundo Oscar Wilde, escritor do século XIX, ” o primeiro passo é o mais importante na evolução do homem ou nação”. Entretanto, o cenário atual revela o contrário do que o escritor afirma, visto que ações do Estado sobre a relevância do antirracismo na luta contra a intolerância brasileira é escasso, devido a falta de campanhas e palestras sobre o racismo para garantir um âmbito social igualitário aos negros. Logo, uma mazela na hodierna.
Outrossim, uma consequência é a desigualdade social. Nessa perspectiva, a Constituição de 1988 institui direitos iguais e bem-estar social a todos. Contudo, a lei torna-se incoerente,pela escassez de estímulos as causas do antirracismo, que gera um país racista e intolerante na atualidade. Assim, a sociedade não dispõe dos pré-requisitos necessários para alcançar os ideais constitucionais e constitui um corpo social brasileiro desigual.
portanto, medidas são necessárias para alterar o impasse. Logo, o Poder Executivo – órgão responsável por executar as leis do país – deve promover campanhas sobre a importância do antirracismo, por meio dos canais de comunicação – como redes sociais e televisão – , a fim de desenvolver uma sociedade mais igualitária. Desse modo, a coletividade alcançará a Utopia de More.