Promulgada pela ONU em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante à todos o direito ao bem-estar social. Entretanto, a falta de representatividade no Cinema e na TV faz com que parte da população não desfrute desse privilégio universal na prática. Nessa perspectiva, esse desafio deve ser superado de imediato para que uma sociedade integrada seja alcançada.
Em primeiro plano, devem ser mencionados os impactos sociais provenientes desse problema. A esse respeito, o Imperialismo, forma de dominação imposta por países europeus sobre países africanos e asiáticos, fez com que as nações dominadas fossem vistas como minorias e sem importância cultural. Por conseguinte, é nítido o efeito negativo dessa repressão social na atualidade, haja vista que, segundo estudo realizado pela Universidade de Southern, nos títulos de maior bilheteria de 2016, enquanto os brancos representavam 70,8% dos papéis com falas, apenas 13,8% eram atores negros.
Em segundo plano, vale ressaltar o preconceito velado como impulsionador da falta de representatividade nos meios de entretenimento. Parafraseando Albert Einstein, é mais fácil desintegrar um átomo do que acabar com o preconceito. Com base nisso, a intolerância faz-se presente em diversas esferas, dentre elas a sétima arte, como no caso do filme nacional “Crô” — uma das únicas obras cinematográficas do país com um protagonista homossexual — que mesmo estando em uma posição de destaque, tudo que envolve sua sexualidade é retratada de maneira cômica. Com efeito, a comunidade LGBT+ não recebe o devido respeito sobre suas questões.
Diante do exposto, é evidente que medidas são necessárias para contornar os impactos da falta de representatividade no Cinema e na TV. Cabe ao Ministério da Cultura — órgão federal responsável pelo apoio à produção de arte — incentivar a abordagem de certos temas com uma maior responsabilidade social. Esse investimento será feito por meio da distribuição de recursos para os produtores de conteúdo interessados em incluir minorias sociais em suas temáticas. Com isso, espera-se tornar filmes e programas mais inclusivos, fazendo o direito proposto pela Declaração Universal dos Direitos Humanos ser efetivado na prática.
milous2003
Introdução: Ótima! No meu ponto de vista, vc deixou claro seu posicionamento mediante a situação e usou de forma muito boa a constituição. Só senti falta do direcionamento no final do parágrafo (não é um fator essencial, porém serve pra dar uma melhor coesão ao texto)
D1: Maravilhoso! Se apropriou muito bem do evento histórico e ainda citou dados concretos da atualidade. Extremamente coeso e coerente.
D2: Apresentou de forma clara o seu ponto de vista, fundamentou e não se limitou a esfera racial, mas trouxe também a pauta LGBTQI+.
Conclusão: intervenção bastante inovadora. Creio que tenha faltado apenas um maior detalhamento.
C1- 200 (norma culta muito bem utilizada)
C2- 200
C3- 200
C4- 200
C5- 160
TOTAL- 960
*LEMBRANDO QUE SOU APENAS UMA ALUNA, FIZ A AVALIAÇÃO MEDIANTE MEU LIMITADO CONHECIMENTO
deividgb
NOTA: 960
INTRODUÇÃO: Acredito que você poderia ter trazido um repertório mais especifico para esse tema, algo que ao ler o texto já vem a lembrança e , por conseguinte, a ligação com o assunto abordado.
TESE: Defina melhor seus argumentos na tese! o corretor preza por uma identificação detalhada , clara e articulado de seu projeto de texto.
D1:Ótima abordagem! Gostei do repertório sobre o Imperialismo e a comprovação do seu argumento através de um dado estatístico. Isso impressiona o corretor. Muito bem!
D2: Mais uma vez percebo um ótimo projeto de texto para o desenvolvimento! Argumentos e repertorios bem convicentes!
Boa utilização dos aspectos linguisticos de coesão.
Conclusão: Boa estratégia de intervenção, mas cuidado com o detalhamento. Na parte “…incentivar a abordagem de certos temas…” , especifique que assuntos devem ser falados, procure prezar pelos detalhes. Finalização da conclusão com a retomada da tese e repertório é uma ótima estratégia.
Ótimo texto! Parabéns pela organização!