A relação entre o ser humano e o meio ambiente, ao longo da história, passou por diversas modificações e distintas dinâmicas, fossem estas benéficas ou prejudiciais a um, outro, ou ambos. Uma destas dinâmicas prejudiciais, por exemplo, tanto à natureza, quanto ao ser humano pôde ser observada desde que passou-se a utilizar os recursos naturais do planeta a serviço da lógica mercantilista visando o enriquecimento das nações imperialistas industrializadas, passando-se a explorar exacerbada e desenfreadamente a natureza, prejudicando o planeta como um todo.
Em primeiro plano, vale-se ressaltar a “Teoria de Gaia”, idealizada por James Lovelock, em que, de forma simplificada, sustenta a ideia de que o planeta Terra é um organismo vivo e que possui um próprio tipo de consciência sobre si, respondendo, dessa forma, às ações humanas. A partir dessa concepção, de um ponto de vista antrópico, faz-se absolutamente necessária a preservação do meio ambiente a favor da própria sobrevivência e perpetuação humanas, uma vez que o planeta possui a potencialidade de se regenerar, já a espécie humana, não.
Por conseguinte, é claramente observável as consequências de práticas como o desmatamento ou o uso inadequado do meio ambiente, como ocorrido no ano de dois mil e dezenove, em que a Amazônia sofreu com uma série de incêndios prolongados, impactando diretamente no “Habitat” e nicho ecológico de diversos organismos, gerando um desequilíbrio ecológico como nas mudanças e variações drásticas de temperatura e na migração forçada de diversas espécies, modificando abruptamente diversas cadeias alimentares.
Desta forma, observando-se a importância da preservação do meio ambiente em função da mitigação das ações antrópicas e em respeito aos demais organismos habitantes do planeta Terra, cabe ao Ministério do Meio Ambiente, em atuação conjunta com o Poder Legislativo Brasileiro fomentar a redação de leis mais severas quanto à punição devido a práticas prejudiciais ao meio ambiente e atribuindo maior importância quanto a serviços de vigilância, monitoramento e fiscalização ambientais.
lks
*INTRODUÇÃO:
-Excelente contextualização, porém a tese não ficou clara, coloque-a, preferencialmente, na última linha desse parágrafo.
*D1:
-Muito bom.
*D2:
-O argumento e o respectivo desenvolvimento estão bons, no entanto, você fez a construção do parágrafo em um único período(só um ponto final).Acrescente conectivos, para colocar mais pontos finais e deixar o texto enxuto.
*CONCLUSÃO:
-Novamente, adicione mais períodos.
-Falta detalhamento nessa parte.” leis mais severas”(que tipo?),” serviços de vigilância, monitoramento e fiscalização ambientais” ( como seria isso?).Não precisa apresentar muita especificidade na proposta, mas não pode ser amplo também, deixe de uma forma equilibrada.
-O requisito finalidade na conclusão do seu texto foi exposto no início desse parágrafo e é possível identificá-lo, porém a expressão “observando-se” e o que você escreve depois disso, não deixam nítido com qual propósito as ações serão tomadas. Sugiro, então, que use expressões como “com o objetivo de …”, “com a finalidade de …”, “para que ….”.
C1:200
C2:160(estrutura do texto: falta da tese na última linha do primeiro parágrafo)
C3:160(organização: dois parágrafos com períodos longos)
C4:200
C5:120(requisitos da proposta: falta de detalhamento e finalidade implícita)
TOTAL:840
O.B.S:
-Seu repertório é excelente, um nível bem avançado, e você também fez um bom uso da norma-culta, você só precisa melhorar em relação a estrutura e organização do texto, questão de treino.
Espero ter ajudado!! Boa sorte.