”No meio do caminho tinha uma pedra, tinha uma pedra no meio caminho”. De maneira análoga ao trecho do poema de Carlos Drummond De Andrade, pode-se estabelecer uma relação entre as ”Pedras no caminho” e os desafios da importância da educação financeira para a economia que afeta milhares de pessoas no seu cotidiano. Desse modo, tal empecilho decorre da omissão da sociedade e do Ministério da Economia para eliminar as mazelas trazidas pelo impasse.
Em primeira análise, deve-se ressaltar a omissão da sociedade para combater o problema. Nesse viés, de acordo com o contratualista Thomas Hobbes, após o homem abdicar-se de seu poder e liberdade ao Estado, esse deve garantir o bem-estar social, no entanto, isso não ocorre no Brasil. Diante desse aspecto, infere-se que o mediador do bem comum não está exercendo seu papel que, nesse caso, seria zelar pelas finanças para aumentar a economia do país. Dessa forma, o Estado deve propor a educação financeira nas escolas para solucionar essa catástrofe que é a economia brasileira atual.
Além disso, vale analisar que o artigo 5 da Constituição Federal afirma que todos são iguais perante a lei, independente do seu gênero. Todavia, o número de denúncias contra a educação financeira vem crescendo cada vez mais, mas o Ministério da Economia falha em investigar e punir esses crimes, de forma que se multiplique pela sensação de impunidade. Consoante a isso, os governantes também não investem em ambientes propícios a população à respeito de finanças.
Torna-se evidente, portanto, à necessidade de medidas para atenuar essa questão. Logo, o Governo Federal, como principal órgão responsável pelo bem-estar social, deve ampliar atividades voltadas à educação financeira, por meio de ações socioeducativas conjuntas com o Ministério da Economia e instituições de ensino com a finalidade de estimular qualquer caso que afete a economia do país direcionada a finanças. Dessa maneira, as pedras no caminho do poema de Carlos Drummond De Andrade ficarão para trás e o Brasil romperá na prática essa problemática.
beatrizgomes565
Obs: Sou estudante também e bem iniciante, cometo muitos erros parecidos com os teus e estamos aqui para aprender uns com os outros, assim sendo, vou te dar alguns conselhos que estou tentando seguir e dizer o que achei da redação.
Achei a introdução muito boa, trouxe um ótimo repertório sociocultural e a citação de um poema famoso que se conecta muito bem ao tema.
Achei os desenvolvimentos um pouco confusos na argumentação, não ficou claro o que você quis dizer e o uso de palavras rebuscadas evidencia isso.
“Além disso, vale analisar que o artigo 5 da Constituição Federal afirma que todos são iguais perante a lei, independente do seu gênero. Todavia, o número de denúncias contra a educação financeira vem crescendo cada vez mais” – Quais denuncias são essas? De onde você tirou esse dado? Quando citamos algum dado é sempre bom colocar a fonte. Há nesse paragrafo uma leve fuga ao tema.
Gostei também da conclusão, mas acho que, como uma forma de se destacar dos concorrentes poderia exemplificar melhor o que e como o governo federal poderia fazer para solucionar esse problema, visto que a maioria dos estudantes iriam colocar uma conclusão com resolução parecida. Mas de toda forma, essa parte não tem muitos problemas.
JuGoes
Boa Tarde!
Primeiramente, gostaria de frisar que sou apenas uma estudante e, como tal, também sou passível de erros e busco corrigir esses deslizes. Desse modo, peço que encare minhas pontuações acerca da sua redação como sugestões e conselhos.
Vamos lá então? Como já foram mencionados alguns pontos anteriormente por outro usuário, vou apenas complementá-lo focando em algumas falhas argumentativas.
Introdução
Em relação a introdução, creio que ficou estranho “desafios da importância da educação financeira”. Sei que você deve utilizar as palavras do tema no texto, mas isso não funcionou muito bem aqui, uma vez que seriam desafios relacionados à implementação dessa educação.
Desenvolvimento
D1- Com “omissão da sociedade” no seu tópico frasal do D1, dá a entender que você irá explicar como a sociedade, por um todo, não é participativa para que o acesso a educação financeira seja garantido. Contudo, há um destaque maior para a inoperância estatal nesse parágrafo. Além disso, a ideia de John Locke, apesar de bem referenciada, não se encaixa muito aqui, pois você não explica como essa falta de ação por parte do Estado ocasiona uma situação em que o “Bem-Estar social inexiste, ou seja, como isso afeta a sociedade na prática.
D2- Para mim esse parágrafo é o mais problemático. Eu tenho muita dificuldade também em elaborar o D2, pois é recomendável que nele sejam apresentadas as ideias mais fortes, com o fito de garantir o interesse de quem está lendo. Posto isto, creio que não há muita conexão deste com o resto do texto, mas vou te explicar essa minha opinião. Bom, a princípio eu não colocaria “independente do seu gênero” porque ficou um pouco desnecessário aí na redação, já que o tema não era voltado a essa questão. Também é perceptível que em ” denúncias contra a educação financeira” você não utilizou boas escolhas de palavras, já que seria denúncias contra crimes desse cunho, como a corrupção, por exemplo, e não contra a educação em si. Portanto, ao se referir a esses crimes, há uma fuga temática já que isso não está diretamente conectado a educação financeira.
Conclusão.
Aqui está tudo ok, pois há a presença marcada dos 5 elementos!
Seu texto é bom e por isso foi bem difícil achar o que corrigir :)
Continue praticando.
Boa sorte.
mylle3008
-Introdução: Fez a apresentação do tema com um repertório e apresentou uma tese bem definida e os argumentos.
-Desenvolvimento 1: Nessa parte “esse deve garantir o bem-estar social, no entanto, isso não ocorre no Brasil. Diante desse aspecto, infere-se que o mediador do bem comum não está exercendo seu papel que, nesse caso, seria zelar pelas finanças para aumentar a economia do país”, não consegui identificar qual a relação da sociedade com a omissão do Estado, como a população tem culpa nisso? (C3)
-Desenvolvimento 2: Essa parte “o número de denúncias contra a educação financeira vem crescendo cada vez mais, mas o Ministério da Economia falha em investigar e punir esses crimes, de forma que se multiplique pela sensação de impunidade” como assim crimes contra educação financeira? Cuidado, esse parágrafo está fugindo da ideia central do tema “A importância da Educação financeira para a economia do Brasil”. Não observei nenhuma alusão a economia do país com relação à educação financeira da população (C3).
-Conclusão: Apresenta os 5 elementos válidos.
C1: 160
C2:200
C3: 120
C4: 200
C5: 200
NOTA: 880