A importância da Educação financeira no Brasil

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Em “Round 6” alguns indivíduos passam por condições aviltantes devido a má gestão das finanças. Tal obra cinematográfica, apesar de fictícia, apresenta uma situação análoga a vivenciada no Brasil, país onde a inadimplência afeta a qualidade de vida de grande parcela populacional, vide a ansiedade e o estresse gerados pelo acúmulo de dívidas. Sob tal ótica, a implementação efetiva da educação financeira, ao propor a construção de um consumo responsável, torna-se uma ferramenta vital para atenuar o cenário apresentado. Contudo, a execução dessa medida é atrasada tanto pela negligência social referente ao assunto, quanto pelos apelos midiáticos do mundo pós-moderno.

Em primeira análise, é licito postular a ação negligente do Estado e das instituições bancárias, componentes do tecido social, frente ao consumo. Os bancos, ao promoverem a facilidade na concessão de crédito, favorecem compras maiores do que o poder aquisitivo de um indivíduo. Somado a isso, a necessidade de movimentar a economia leva o governo a ficar neutro diante do consumismo. Dessa forma, essas práticas, além de estimularem pendências econômicas individuais, também impactam no coletivo, tendo em vista a ocorrência da crise de 1929 que se originou por razões similares e afetou a economia em escala mundial. Nesse sentido, apesar da nítida necessidade da instauração da educação financeira, é perceptível que o Brasil ainda vive em um cenário contraditório ao estabelecimento dessa proposta.

Ademais, a mídia, enquanto veículo propagandístico, também atua na contramão da correta gestão das finanças, uma vez que propaga a ideia de posse como elemento para a inserção social. Essa ação contraria a ideia do filósofo Jean Paul Sartre, já que o homem, em tese livre para escolher, é direcionado no seu poder decisório, o que acarreta no consumo impulsivo e em prejuízos econômicos a esse indivíduo. Desse modo, faz-se imperiosa a adoção de medidas  que permitam a instauração da educação financeira para que o Brasil se distancie do consumo desenfreado.

Portanto, com o fito de abrir espaços para o estabelecimento do ensino financeiro, cabe ao Ministério da Educação, em conjunto com o Ministério da Economia, através de palestras, difundir o consumo consciente e a importância da correta gestão financeira, tanto em escolas públicas como particulares. Assim,  com essa medida à curto prazo, a questão da implementação de uma educação voltada as finanças terá maior visibilidade social e, quando for instaurada, permitirá que o impacto da inadimplência sobre a qualidade de vida fique restrito apenas ao âmbito ficcional.

 

Olá!

gente peço por favor que me ajudem a corrigir isso, porque foi um dos temas que mais encontrei dificuldades para escrever. Além disso, qual a linha de raciocínio deve ser seguida quando o tema é sobre a IMPORTÂNCIA de algo, partindo do pressuposto que a redação do Enem deve ser problematizada?

 

Agradeço desde já!

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3 Correções

  1. Primeiramente, respondendo sua pergunta: com relação aos temas com importância, seria legal que você analisasse se esse tema de fato tem recebido importância (seja do governo, da mídia ou até da população, pergunte-se: ele é importante por que? tem se dado tanta importância mesmo?)

    Em “Round 6” alguns indivíduos passam por condições aviltantes devido a (à) má gestão das finanças. Tal obra cinematográfica, apesar de fictícia, apresenta uma situação análoga a vivenciada no Brasil, país onde a inadimplência afeta a qualidade de vida de grande parcela populacional, vide a ansiedade e o estresse gerados pelo acúmulo de dívidas. Sob tal ótica, a implementação efetiva da educação financeira, ao propor a construção de um consumo responsável, torna-se uma ferramenta vital para atenuar o cenário apresentado. Contudo, a execução dessa medida é atrasada tanto pela negligência social referente ao assunto, quanto pelos apelos midiáticos do mundo pós-moderno. {ficou fantástico seu parágrafo de introdução}

    Em primeira análise, é licito postular a ação negligente do Estado e das instituições bancárias, componentes do tecido social, frente ao consumo. Os bancos, ao promoverem a facilidade na concessão de crédito, favorecem compras maiores do que o poder aquisitivo de um indivíduo. Somado a isso, a necessidade de movimentar a economia leva o governo a ficar neutro diante do consumismo. Dessa forma, essas práticas, além de estimularem pendências econômicas individuais, também impactam no coletivo, tendo em vista a ocorrência da crise de 1929 que se originou por razões similares e afetou a economia em escala mundial. Nesse sentido, apesar da nítida necessidade da instauração da educação financeira, é perceptível que o Brasil ainda vive em um cenário contraditório ao estabelecimento dessa proposta. {conectou bem os argumentos ao repertório, sem deixar nada desconexo}

    Ademais, a mídia, enquanto veículo propagandístico, também atua na contramão da correta gestão das finanças, uma vez que propaga a ideia de posse como elemento para a inserção social. Essa ação contraria a ideia do filósofo Jean Paul Sartre, já que o homem, em tese livre para escolher, é direcionado no seu poder decisório, o que acarreta no consumo impulsivo e em prejuízos econômicos a esse indivíduo. Desse modo, faz-se imperiosa a adoção de medidas que permitam a instauração da educação financeira para que o Brasil se distancie do consumo desenfreado. {acho que esse repertório não conectou corretamente com o seu argumento das mídias, faltou um pouco mais de contextualização, como a mídia tira a autonomia do indivíduo?}

    Portanto, com o fito de abrir espaços para o estabelecimento do ensino financeiro, cabe ao Ministério da Educação, em conjunto com o Ministério da Economia, através de palestras, difundir o consumo consciente e a importância da correta gestão financeira, tanto em escolas públicas como particulares. Assim, com essa medida à curto prazo, a questão da implementação de uma educação voltada as (às) finanças terá maior visibilidade social e, quando for instaurada, permitirá que o impacto da inadimplência sobre a qualidade de vida fique restrito apenas ao âmbito ficcional. (proposta completa)
    NOTA
    C1: 160
    C2: 200
    C3: 160
    C4: 200
    C5: 200
    OBS: tome cuidado com sua argumentação, é nítida a diferença de escrita nos dois parágrafos de desenvolvimento, sugiro que pratique mais e atente-se a isso. Na dúvida quanto a um argumento ou repertório, troque por outro, pois isso compromete sua argumentação e, consequentemente, sua nota na competência 3 (qualquer dúvida no que se refere às competências procure aulas, ou até mesmo a Cartilha do Corretor, disponibilizada pelo INEP. Então, é isso! Não desista, rumo ao MIL ;)

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  2. não entendo nada de correção de redação, por isso vou destacar os pontos fortes.

    foram apresentados muito repertórios isso é muito bom, ajuda a justificar os seus argumentos.
    a redação segue a estrutura pedia pelo enem o que é muito importante.
    a conclusão esta muito boa falta um pouco mais detalhamento e uma retomada do repertório do início para deixar mais coeso.

    muito boa a sua redação continue assim sempre estudando.

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  3. Olá!!
    Bom, eu preciso destacar que houve alguns erros gramaticais e de concordância. Como “licito”, o correto é ter um acento no primeiro “i”. Assim como nos casos de crase, que é bom dar uma revisada. Os trechos “devido a má…”, “à curto prazo…” e “as finanças…” estão errados. Vamos lá!

    1. “devido à má gestão…”, possui crase por anteceder a um adjetivo feminino que pede a preposição “a”.
    2. “a curto prazo…”, não possui crase, por “curto” ser um adjetivo MASCULINO. A crase não pode ser empregada junto a palavras masculinas, somente femininas.
    3. “às finanças…”, neste caso, possui crase. Vamos tentar deixar um pouco mais didático:

    Primeiro caso: “Voltada as finanças.” – Analisando, chegamos à conclusão de que o sentido da frase é de que as finanças “voltaram”.

    Segundo caso: “Voltada às finanças.” – Já neste caso, o sentido é de que é voltada PARA as finanças.

    É preciso ter os olhos atentos para os erros gramaticais, para poder garantir os primeiros 200 pontos da competência 1.

    Também houve muitas repetições de palavras, como “gestão” e “inadimplência”. Precisa ter uma maior variação de palavras. Como por exemplo: Administração (no caso da “gestão”).

    Agora vamos para a última competência: a proposta de intervenção. Os agentes foram respeitos (ação, agente, modo, efeito e detalhamentos). Em suma está bom, talvez um pouco mais de detalhamentos. E acredito que seria interessante ligar e retomar a série citada. Ficando assim: “… apenas ao âmbito ficcional da série “Round 6″, citada anteriormente”. Além disso, poderia ter mais pausas neste parágrafo para inserir mais conectivos.

    Algumas observações: Cuidado para escrever os autores das suas citações corretamente. Jean-Paul Sartre é o filósofo, contendo o hífen.

    Finalizando, e respondendo a sua pergunta: Acho que praticamente todos os temas de redação possuem essa indagação sobre a importância do assunto. A diferença é que alguns ficam subentendidos e outros não.
    Exemplo: “Caminhos para combater o racismo no Brasil”, que foi tema da redação do Enem de 2016. Automaticamente fica implicado a IMPORTÂNCIA do combate ao racismo no Brasil.

    Espero que tenha esclarecido e ajudado, de verdade. Esse é o caminho! Um abraço!! :)

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