A família contemporânea e sua representação no Brasil

Com o passar dos anos, o arranjo familiar se modificou considerávelmente, antes era influenciado sobre tudo pelo patriarquismo, onde a autoridade e os direitos sobre os bens e pessoas concentram-se nas mãos do pai, hodierno, é configurado em diversas formações. Sob essa óptica, é válido ressaltar que essa mudança trouxe um certo estranhamento na sociedade, então, em razão da ineficiência do Estado em garantir uma conscientização coletiva acerca do assunto é gerado consequências não animadores.

A príncipio, com base na informação e ensinamento sobre multiplicidade de arranjos entre pessoas adultas e filhos no meio social é crucial para maximizar essas novas representações no Brasil. Segundo o filósofo Immanuel Kant, o indivíduo não é nada mais nada menos que a educação faz dele, nesse ângulo, o papel do governo de democratizar o acesso ao conhecimento, como por exemplo, a família contemporânea, não é cumprido como consta na constituição federal. Assim, uma boa parte da população se mantém na alienação influenciada por ideologia enraizada de uma ideal família tradicional brasileira.

Ademais, por consequência desse descaso, a realidade é marcada pelo preconceito e violação dos direitos humanos por parte dos quais não respeita o próximo. Conforme o renomado Martin Luther King  “Aprendemos a voar como os pássaros, a nadar como os peixes; mas ainda não aprendemos a conviver como irmãos”. Dessa forma, o quadro negativo descrito vai de encontro com a ideia do Martin, logo, infere-se que a persistencia da problemática só traz maléficios.

Portanto, em vista do possicionamento assumido, o Ministério da Educação deve proporcionar debates públicos na mídia social e escolas sobre as novas diversidades de família, por meio de colaboração de educadores e jogos educativos, com a finalidade de mudar o fato escrito anteriormente. Dessa maneira, com tal medida é provável que a ideologia do Martin Luther King se concretize.