A falta de empatia nas relações sociais no Brasil

A empatia é a capacidade de um individuo se colocar no lugar do outro e sentir o que ele sente. No Brasil, com origens antigas, a falta de empatia é um fenômeno que ocorre até hoje.

Historicamente, o Brasil tem raízes apáticas por meio de uma formação social caracterizada pela violência e opressão do homem branco aos povos indígenas massacrados e povos africanos escravizados. Deste modo, surgiu uma hierarquia racial na sociedade brasileira da época, na qual o homem branco prevalece perante negros e indígenas.

Com a assinatura da Lei Áurea em 1888, que decretava a libertação de escravos no país, e a promulgação da Constituição Federal de 1988m onde foi reconhecido aos índios suas culturas e direitos de ocupação de suas terras, protegidas pela União, era esperado que a hierarquia racial estava acabada. No entanto, essas classes raciais apenas se desenvolveram num preconceito em conjunto de uma apatia normalizada.

Nos dias de hoje, o número de indígenas diminui drasticamente por conta do interesse de grandes extrativistas ilegais pelas terras protegidas, não se importando com as vidas de índios sendo ceifadas  de maneira violenta. Enquanto isso, no período de 2008 a 2018 , foi analisado que para cada indivíduo não negro morto, 2,7 negros foram mortos, números que não causam surpresa por meio da normalização e marginalização do povo negro no Brasil.

Por meio de campanhas sócias com objetivos de conscientizar a população brasileira sobre a importância da vida e bem estar do próximo, não interessando sua etnia. em conjunto com maiores penalidades estabelecidas na Constituição aos criminosos motivados pelo preconceito ou interesses ilegais em terras indígenas, o Governo Brasileiro daria passos em direção à um país mais empático.