A face obscura do marketing de remédios

    No cenário atual é claramente perceptível a influência do uso de medicamentos na vida de muitos para, controle de doenças, surgimento de novas patologias. Com isso, é imprescindível o investimento financeiro para pesquisas, para a fabricação de novos remédios, isso leva a indústria farmacêutica se tornar uma das áreas mais lucrativas, apesar de tudo, a falta de medicamentos essenciais tem se tornado escassos no quesito de produção, difícil o acesso gratuito ou até mesmo comercializado por ser valores altos, de que maneira, para população de baixa renda se torna inviável a compra.

   Apesar de todos esses problemas, há muitos fatores que influenciam o uso de medicamentos, esse meio envolve uma grande repercussão, principalmente nas mídias sociais, o impacto que a publicidade desses produtos tem atraído as pessoas, faz com que elas não se preocupem em encontrar o problema ao certo e sim camuflar aquela dor. A falta de informação sobre a Importância de se cuidar e se consultar com um profissional, tem levado muitos indivíduos a se automedicar e, ao invés, de encontrar uma solução, acabam desencadeando problemas a mais.

   É notório ver a ligação de alguns aspectos, que vem fazendo a indústria farmacêutica fazer parte da vida de muitas pessoas que sejam saudáveis, o cotidiano, mudanças de rotina, que se torna real aquilo de tomar café para despertar e se automedicar para conseguir dormir. No livro sobre ansiedade de August Cury, ele trata muito sobre se auto sabotar e como o pensamento acelerado tem feito as pessoas causarem sua própria queda. A vista de todos esses pontos, o marketing de compra e venda de remédios acarretam muitos outros problemas que ultrapassam a necessidade real de uma pessoa e torna-se algo apenas como lucro.

   Portanto, é importante que haja um equilíbrio entre a visão de lucro da indústria e a necessidade de cada indivíduo, é dever do governo garantir o bem estar dos cidadãos, seja no acesso de medicamentos Gratuitos a grande parte da população e juntamente o controle de venda de remédios em farmácias, restringindo apenas para quem comprove o uso necessário daquele fármaco, pois em muitos locais é facilmente a compra sem receita médica e respectivamente a fiscalização, também, meios de incentivo a população para o entendimento dos malefícios que se automedicar pode suceder.