A EXPOSIÇÃO DE CRIANÇAS A CONTEÚDOS IMPRÓPRIOS NO AMBIENTE DIGITAL

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No livro “Racismo Estrutural” do autor Silvio Almeida, é expressado a ideia de que a ideologia é, antes de tudo, uma prática. Análogo a isso, numa realidade hiperconectada, onde a mídia desempenha grande influência sobre a sociedade, a superexposição infantil engajou sérios problemas, como o acesso infantojuvenil a conteúdos impróprios, que em conseguinte ocasiona a banalização da violência, erotização infantil, acesso à pornografia e exposição ao cyberbullying. Desse modo,é nítido que nossas crianças estão propensas a grande pressão psicológica e construção de um comportamento imoral na sociedade brasileira. Assim, é válido postular suas causas consequências e possíveis soluções.

 

Em retomada ao que foi exposto, o gênero Battle Royale é caracterizado por cenas violentas que culminam com a morte de seus participantes. Dessa maneira, é vultoso salientar que jogos como, Fortnite, Free Fire e PubG vem ganhando muito favoritismo entre jovens e crianças.Entretanto, essa modalidade de jogo virtual engaja comportamentos reativos, aumento da agressividade e vício em videogames, o que segundo a ONU( Organização Das Nações Unidas ) se classifica como uma patologia do mundo hodierno.

 

Ademais, a Indústria Cultural estimula a erotização precoce, que instiga crianças, especialmente meninas, a executarem determinados comportamentos “adultizados”. Nessa linha de raciocínio, a mídia como medidora de conhecimento, estimula o consumo e a naturalização de iniciar a vida
sexual antecipadamente, tendo como principal agravante o acesso facilitado da pornografia. Assim, fica visível a estruturalização desse comportamento no território nacional, devido ao aumento da gravidez na adolescência, onde as mães estão cada vez mais jovens.

 

Portanto, torna-se imprescindível que atitudes sejam tomadas para cercear tais comportamentos e influências pejorativas no meio digital. Cabe aos responsáveis pela guarda das crianças e adolescentes orientar, controlar e fiscalizar sites, jogos e filmes que possam engajar tais condutas. Outrossim, fica encargo das universidades e escolas, enquanto formadoras cidadãs, disseminar e orientar os responsáveis da gravidade do assunto, por meio de palestras e reuniões. Fomentando assim, a diminuição e a desnaturalização de tais comportamentos, o que em consequência, resultará em uma construção de ideologias éticas e morais, tornando a sociedade brasileira um ambiente seguro e solícito para o desenvolvimento saudável de nossas crianças.

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2 Correções

  1. Sua redação está bem escrita, no entanto o 2° parágrafo me pareceu sem coesão com o resto do texto. Você escreve muito bem, sabe trabalhar com as palavras para favorecer suas ideias apresentadas, no entanto deve-se atentar a erros ortográficos e de pontuação.
    No geral, é uma boa redação. Estrutura correta, alusão coerente com argumentação sólida.

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  2. No livro “Racismo Estrutural” do autor Silvio Almeida, é expressado a ideia de que a ideologia é, antes de tudo, uma prática. Análogo a isso, numa realidade hiperconectada, onde a mídia desempenha grande influência sobre a sociedade, a superexposição infantil engajou sérios problemas, como o acesso infantojuvenil a conteúdos impróprios, que em conseguinte ocasiona a banalização da violência, erotização infantil, acesso à pornografia e exposição ao cyberbullying. Desse modo,é nítido que nossas crianças estão propensas a grande pressão psicológica e construção de um comportamento imoral na sociedade brasileira. Assim, é válido postular suas causas consequências e possíveis soluções.
    Em retomada ao que foi exposto, o gênero Battle Royale é caracterizado por cenas violentas que culminam com a morte de seus participantes. Dessa maneira, é vultoso salientar que jogos como, Fortnite, Free Fire e PubG vem ganhando muito favoritismo entre jovens e crianças.Entretanto, essa modalidade de jogo virtual engaja comportamentos relativos, aumento da agressividade e vício em videogames, o que segundo a ONU( Organização Das Nações Unidas ) se classifica como uma patologia do mundo hodierno.
    Ademais, a Indústria Cultural estimula a erotização precoce, que instiga crianças, especialmente meninas, a executarem determinados comportamentos “adultizados”. Nessa linha de raciocínio, a mídia como medidora de conhecimento, estimula o consumo e a naturalização de iniciar a vida sexual antecipadamente, tendo como principal agravante o acesso facilitado da pornografia. Assim, fica visível a estruturalização desse comportamento no território nacional, devido ao aumento da gravidez na adolescência, onde as mães estão cada vez mais jovens.
    Portanto, torna-se imprescindível que atitudes sejam tomadas para cercear tais comportamentos e influências pejorativas no meio digital. Cabe aos responsáveis pela guarda das crianças e adolescentes orientar, controlar e fiscalizar sites, jogos e filmes que possam engajar tais condutas. Outrossim, fica encargo das universidades e escolas, enquanto formadoras cidadãs, disseminar e orientar os responsáveis da gravidade do assunto, por meio de palestras e reuniões. Fomentando assim, a diminuição e a desnaturalização de tais comportamentos, o que em consequência, resultará em uma construção de ideologias éticas e morais, tornando a sociedade brasileira um ambiente seguro e solícito para o desenvolvimento saudável de nossas crianças.

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