Com o advento da Revolução Industrial na Inglaterra, houve a transformação das relações de trabalho, os indivíduos foram inseridos no contexto industrial, sendo explorados constantemente. Entretanto, hodiernamente, apesar da conquista de vários direitos, a classe trabalhadora sofre com vários abusos, uma vez que, a exploração ganhou novas formas. Nessa perspectiva, cabe avaliarmos os fatores compactuadores com a permanência dessa inercial problemática na sociedade moderna.
A princípio, de acordo com a Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH), promulgada pela ONU em 1948, todos possuem o direito ao trabalho digno, à livre escolha a ele, bem como a condições equivalentes e satisfatórias. Contudo, na prática, não é totalmente verossímil, sobretudo, no que se refere à classe das domésticas. Seguidamente, no ano de 2015 foi aprovada, com muita relutância, a PEC das domésticas que garantiam direitos previstos na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), por exemplo, ao salário mínimo e a férias. Embora tais melhorias, são diversos empregadores que ignoram a Lei e intimidam os funcionários com a demissão, o que mascara uma exploração indireta na contemporaneidade.
Em soma, no ano de 1888 a Lei Áurea foi assinada com intuito de assegurar a elucidação da Escravidão. Conquanto, nos dias atuais, ideais alicerçados na escravatura tomou novas formas no corpo social, configurando-se em trabalho análogo à escravidão. A manifestação dessa prática é predominante, infelizmente, na zona rural, pois, segundo o jornal O GLOBO, em 2018 os fiscais da inspeção do trabalho do governo federal identificaram 1,7 mil casos de serviços baseados na escravidão, sendo 1,2 estavam na área rural. Nesse sentido, nota-se que o abuso trabalhista apresenta várias facetas que precisam ser extintas.
Infere-se, portanto, a necessidade de modificação desse cenário preocupante. Sendo assim, é essencial que o Judiciário vinculado ao MCTIC exponham nas redes sociais e televisão os direitos que as domésticas possuem, como proceder em caso de abuso, incentivar a elas não aceitarem exploração e como ter acesso aos sindicatos, a fim de conquistar o empoderamento. Além disso, a justiça brasileira deve, urgentemente, fiscalizar de forma criteriosa as propriedades rurais brasileiras, e cabe população buscar atenção da Organização Internacional do Trabalho (OIT), para que ela exija a eficiência das medidas adotadas no Brasil. Assim, as novas formas de exploração serão eliminadas da sociedade moderna.
@osonhoemeu
1º Parágrafo/introdução:
contextualização > Pode ser melhorada, através de uma exposição do que foi a Revolução Industrial, por exemplo, citar suas características (grandes maquinários, jornadas de trabalho absurda inclusive pela noite, desde crianças e idosos trabalhavam, etc).
tese> Você expôs sua tese no “meio” da sua introdução, o interessante seria colocá-la no final, dessa ela já se conecta com o próximo parágrafo (de desenvolvimento) onde serão mostrados os argumentos. Lembre-se que, uma boa estrutura já contribui para o quesito coesão e coerência, e não apenas o uso do conjunções. Também, o uso de termos mais complexos atrapalhou, as vezes palavras simples porém bem usadas é o melhor caminho!
final> A forma como você finalizou sua introdução se assemelha a uma conclusão, mas deveria finalizar com uma tese.
Antes de analisar o desenvolvimento onde deve conter seus argumentos, vou pontuar sua tese levantada: os trabalhadores sofrem abusos e a exploração ganhou novas formas. A partir disso, você deveria: provar que eles sofrem abusos e exemplificar os tipos; deve provar seu argumento de que a exploração ganhou novas formas, através de exemplificação sobre como era a exploração antes e como ela ocorre hoje; tudo isso deve ser feito através de dados ou citações confiáveis.
2º Parágrafo/desenvolvimento 1 : Faltou coerência e coesão no geral, você citou dados interessantes porém a disposição dos fatos não ficou boa, fugiu um pouco da defesa da tese.
3º Parágrafo/desenvolvimento 2: Ocorre a mesma coisa, a disposição de dados é infeliz, são muitos dados!
> acredito que os abusos e as novas formas dessa manifestação não ficaram bem claras, justamente, pelo excesso de informação e a falta de organização da estrutura.
4º Parágrafo/ conclusão: Aqui o problema de excesso de informações e a má distribuição continua.
>No geral o ponto de vista levantado foi muito bem pensado, faltou realmente mais organização para que houvesse coesão e coerência! Minha nota: 840
Parabéns pela dedicação!
sams
boa noite!!!
Faltou desenvolvimento da tese, acho que se complementasse iria ficar melhor, mas fora isso está muito boa, bons argumentos e conclusão. Você usou diversões contextos e em consequência disso ficou uma redação grande kkkkkk não sei se caberia em 30 linhas. Mas muito bom, fez uma grande redação, acima de 800 com certeza
AnaLuiza5253
Olá!Tudo bem?
Vamos começar uma análise detalhada por parágrafos, ok?
1- Ok, uma boa introdução, já mostrando o problema, porém faltou um pouco mais de objetividade, a escolha de palavras mais cultas pode ter atrapalhado nisso, se torna algo não tão simples de ler, mas está bem, já temos o o problema visado.
2 e 3- desenvolvimento muito bom, você argumenta sobre questões, e mostra certo domínio do assunto, desenvolveu muito bem o repertório sociocultural, com frangmentos históricos e geográficos. Desenvolvimento está ok!
5- conclusão está ok, boa abordagem e uma boa solução, porém como temos a solução detalhada para as empregadas domésticas, um desenvolvimento sobre a questão mais detalhado será o mais ideal, pois você precisa ampliar os argumentos do problema.
No geral a sua redação está muito boa, eu mudaria alguns aspectos quanto a escolha de algumas palavras e usaria a questão das empregadas domésticas como um argumento mais forte.
Minha nota, de acordo com a avaliação das competências seria 880.
Parabéns