A educação financeira no Brasil

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Na série “La casa de papel” vê-se o enredo baseado no arroubo pelo dinheiro. Dessa forma, o sistema capitalista brasileiro possui uma relação com essa referência, pois requer da sua população uma grande demanda de educação financeira para melhor desenvolvimento pessoal e profissional. Todavia, a mesma não é ofertada nas escolas públicas estaduais e a democracia a respeito de tal assunto é mantida em sigilo pela própria sociedade.

A princípio, vê-se em diversos assuntos ofertados no ensino fundamental e médio em escolas estaduais, a educação financeira não tem sido ofertada no Brasil, ocasionando enormes faltas no sistema econômico do mesmo. Contudo, segundo o ex-presidente da África do Sul, Nelson Mandela, “A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo” . Sendo assim, a escassez da aprendizagem financeira para jovens e crianças no sistema brasileiro de ensino ocasiona maior prejuízo tanto para a sociedade quanto para a própria nação por não ter conhecimento sobre o assunto.

Ademais, a posição da sociedade a respeito dessa problemática tem sido inexistente, uma vez que os mesmos clamam por mudança, mas não proclamam suas opiniões perante as autoridades. Já afirmava o sociólogo polonês Zigmunt Bauman, “Não são as crises que mudam o mundo e sim nossa reação a elas.”. Entretanto, ressalta-se que a população brasileira busque por seus direitos educacionais, para fim dessa situação inadmissível.

Com isso, nota-se a evidente preocupação com a educação financeira no Brasil. Desse modo, para que tais problemáticas sejam revertidas é preciso que a população organize protestos organizados a favor de seus direitos pela educação de qualidade e também que o governo estadual “dê ouvidos” e oferte obrigatoriedade da educação financeira nas escolas estaduais através de eletivas ou até mesmo palestras, para que a população tenha o acesso ao conhecimento de forma repleta e as desigualdades causadas pela falta desse recurso venha se extinguir.

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1 Correção

  1. Eu não vi a terceira temporada, mas acho que La casa de papel não é a melhor referência que temos para EDUCAÇÃO financeira. Pode discordar, mas aí vou querer detalhes, detalhes esses que talvez não caibam numa introdução.

    Meu conselho, então, é que você procure estudar formas de introdução. Talvez esteja pensando primeiro no repertório pra só depois tentar cumprir a função que se espera daquele momento do texto.

    “Pouco se fala sobre a educação financeira.” – essa é uma introdução clássica, que em nada te faz perder pontos no Enem porque você não tem necessidade de apresentar uma referência cultural ou intelectual em todos os momentos do texto.

    Tudo o que eu quero dizer é: pense primeiro na função e, só depois, num possível repertório sociocultural que enriqueça o debate. Se não couber, não precisa ficar com peso na consciência, faz o básico, que é melhor do que ter uma parte do texto que não fecha as ideias, que não será explorada da melhor forma.

    “Pois” é um tipo de conectivo chamado operador argumentativo. Ele se difere do “dessa forma” porque, enquanto este é inerte e passa a simples ideia de continuidade, aquele tem como intenção marcar um argumento – mais especificamente para ele, uma explicação. Os operadores argumentativos são esperados no desenvolvimento, e quando eles aparecem na introdução, isso pode gerar uma bagunça de ideias, sendo que o desenvolvimento tem esse espaço todo justamente para vc desenvolver melhor os seus argumentos. Considere, portanto, sempre estranhar quando colocar um operador argumentativo na introdução, pois ele pode estar trazendo uma frase que não será bem desenvolvida no texto.

    Vejo que aprendeu a usar o tópico frasal e, logo seguida, fazer a explicação do tópico frasal, o que é perfeito em termos de estrutura argumentativa. Seus tópicos frasais argumentativos, no entanto, estão contrastando com o padrão dos tópicos frasais da introdução e da conclusão.

    Provavelmente isso se deve à dificuldade de encontrar conectivos que lhe permitam o ponto final, e aqui eu te ajudo: “isso porque” é “uma razão para isso”. Necessariamente terá de fazer uso de um pronome demonstrativo, mas é de boa fixar os conectivos que vão pro seu texto, essa é uma parte mecânica que demanda bastante pragmatismo seu para alcançar os 200 pontos da C4.

    Sobre as autoridades citadas, uma maneira de melhor conferir fluidez a essas citações é pensar as autoridades como causa da causa, prova da causa ou exemplo da causa. Quer dizer: sempre estabelecer uma relação de sentido entre a causa e a citação, para efetivamente demonstrar o propósito argumentativo da frase citada.

    Digo isso porque não vi essa relação entre a educação ser transformadora do mundo e a educação financeira, vai transformar como? Que realidade? Enfim, esse tipo de conexão importa para a C3.

    Por fim, não encontrei detalhamento na proposta. O detalhamento é uma informação a mais sobre qualquer um dos outros 4 elementos, e aí você tome cuidado para não ocupar espaço demais citando duas propostas, porque nenhuma delas multiplica a nota no número de agentes, ações e assim por diante.

    O detalhamento costuma vir em forma de uma explicação a mais, de um exemplo, de uma contextualização ou de uma justificativa. Então escolha a melhor forma de detalhar que sirva a ti e não deixe de detalhar!

    Se errei em alguma coisa, culpo o sono! Bora, doutora!

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