A educação alimentar infantil em questão no Brasil

Educação, saúde e alimentação. São três dos principais direitos sociais assegurados pela constituição federal de 1988. No entanto, a sociedade brasileira atual baseia-se na cultura norte-americana e traz prejuízos a educação alimentar das crianças. Neste ponto de vista,  precário costume alimentar se deve tanto pela má influencia midiática quanto pela gestão irracional da educação no país.

As várias ferramentas de telecomunicação tem como principal objetivo manipular o pensamento dos internautas. De acordo com Pierre Bourdieu, filósofo  pensador do século passado, ” o que foi criado para ser instrumento de democracia não deve ser convertido em mecanismo de opressão”. Deste modo, os hábitos alimentares desacerbados empregados pelas famílias são uma das consequências da exibição e implantação descontrolada das práticas estadunidenses feita pela comunidade social de comunicação.

Ademais, a forma de educar empregada pelo Estado tem como base as preferências do comércio nacional. Segundo Diane Ravitch, autora do livro vida e morte do grande sistema escolar americano, ” a educação é importante demais para entrega-la as variações do mercado e as boas intenções de amadores”. Assim, evidencia-se o controle das informações em função dos interesses do negócio e a má gerencia da aprendizagem nutricional.

Em suma, faz-se necessária a propagação da cultura brasileira para sanar as dependências de uma boa instrução nutritiva das crianças. Deve-se criar, através da cibercomunidade existente, propagandas com produtos mais saudáveis, de maneira a expor as formas de controlar a alimentação a sociedade. Por meio disso, contribui-se na saúde dos filhos, diminui a lotação nas UBS (unidades básicas de saúde) e eleva o índice de longevidade da população nos próximos anos.