A doação de sangue em questão no Brasil

  • 0

No livro “Memórias Póstumas de Brás Cubas”, do escritor Machado de Assis, o defunto-autor relata que não teria filhos para negá-los o legado da miséria humana. Essa realidade se evidencia, tendo em vista o decrescimento da doação de sangue, o qual é um desafio a ser enfrentado no Brasil. Logo, cabe analisar esse problema ligado tanto as normas rígidas para doar quanto ao preconceito.

A princípio, segundo dados do Ministério da Saúde, 16 a cada 1 mil brasileiros são concessores sanguíneos. Tal perspectiva aponta que diversas pessoas ainda não doam, haja vista, principalmente os preceitos austeros, por exemplo, indivíduos com ‘piercings’ ou tatuagens têm que esperar seis meses para realizar esse procedimento outorgador. Desse modo, esses cidadãos, muitas das vezes, se sentem discriminados e desistem da concessão.

Outrossim, segundo Albert Einstein, físico alemão, “é mais fácil desintegrar um átomo do que o preconceito”. Hodiernamente, esse pensamento se presencia, visto que os homens com relações homoafetivas são impedidos de obsequiar no prazo de um ano. Nessa ótica, é inadmissível que uma visão preconceituosa persista em detrimento do bem-estar das pessoas, as quais carecem dessa doação, para o tratamento de doenças e, assim terem acesso a um direito essencial – a saúde.

Infere-se, portanto, que medidas sejam tomadas para mitigar esse impasse. Destarte, o Ministério da Saúde, deve incentivar os cidadãos a transfundir sangue, por meio de campanhas e debates, ministradas por profissionais de saúde e divulgadas em meios midiáticos, com o intuito de informar aos indivíduos, principalmente aqueles estigmatizados, sobre a importância dessa transmissão sanguínea para salvar vidas. Espera-se, com isso, que o único legado a ser disseminado seja de empatia e, assim a sociedade brasileira será mais justa e igualitária.

Compartilhar

4 Correções

  1. Olá, bom dia!!
    Segue a sua correção de acordo com as competências Enem.
    C1: 200 ( Domínio da escrita formal da língua portuguesa)
    C2: 200 (Compreender o tema e não fugir do que é proposto)
    C3: 160 (Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista)
    C4: 200 (Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação)
    C5: 200 Respeito aos direitos humanos)
    Total: 960.

    • 0
  2. Boa redação! Mas, porém, senti falta de algumas vírgulas – nada grave.
    Mesmo assim, gostei do seu texto, demonstrou grande domínio da norma-culta.
    Usaste bons conectivos, deixando seu texto bem coerente
    860 é a pontuação que eu te daria como corretor de redação, mas, não sou.

    • 0
  3. Ótima redação, poucos erros, apenas senti falta de vírgula após algumas conjunções e conectivos, mas quanto a proposta de intervenção, mostra-se bem detalhada e organizada. Atente-se quanto ao uso dessas conjunções, pois é fundamental o uso adequado delas para melhor compreensão e coerência no texto.
    Competência I: 160
    Comp. II: 200
    Comp. III: 160
    Comp. IV: 200
    Comp. V: 200

    • 0
  4. Sua redação está ótima. Quase não notei desvios gramaticais, você sabe usar super bem os objectivos e sinonimos.
    Foi bem elaborada em relação tanto aos argumentos quanto a proposta de intervenção.
    Usou muito bem as informações, soube contextualizar e argumentar . Me fez entender sua tese.
    Você escreve bem. Parabéns, continue assim.

    • 0

Você precisa fazer login para adicionar uma correção.