A Distância da Educação

Ao longo dos anos, a modalidade de cursos superiores EAD vem crescendo no Brasil, como forma de facilitar o acesso a educação, principalmente aos estudantes que precisam conciliar sua rotina de estudo e trabalho. Entretanto, esse crescimento de adeptos ao modelo de curso, não se reflete na melhora da formação dos formandos, mostrando o quão falho está o sistema.

Como Resultado de um estudo feito pelo organização Todos Pela Educação, revela que a proporção de alunos que optam pela carreira de professores em 2017 (Pedagogia e Licenciatura) é que de 6 a cada 10 estudantes dessa área estava no EAD, sendo duas vezes mais que qualquer outra área do ensino superior. É mostrado também que em uma pontuação do Enade (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes), aqueles que concluíram cursos a distância, 75% estão abaixo de 50 pontos, em uma escala de 0 a 100.

Contudo, para oferecer cursos a distância, todas as instituições precisam ser credenciadas pelo MEC. Alguns dos requisitos são: A qualificação da instituição; Funcionários; Instalações; e Projeto Pedagógico. Portanto, vemos que para ofertar esse tipo de curso, as faculdades tem um grande caminho para percorrer, buscando a melhor formação para os professores, melhorando o suporte para os mesmos e também para os alunos.

Embora as instituições estejam preparadas, os formandos concluem os cursos com certo déficit, mostrando o quanto ainda o MEC e as fornecedoras de cursos a distância precisam investir na sua infraestrutura, na formação dos profissionais da educação, na melhora dos materiais de apoio ao estudante e um maior uso de práticas que possam garantir um melhor desenvolvimento da modalidade, para que a formação dos estudantes possa sair do vermelho.