A disseminação da violência urbana no Brasil

De acordo com o filósofo Aristóteles “a base da sociedade é a justiça”, promovendo assim, a concessão da garantibilidade dos deveres e direitos sociais interligados, em prol da sociedade. Todavia, a disseminação da violência em cidades no Brasil, corrobora integradamente com o seu contexto no século XXI, para a subsistência de uma conjuntura iníqua, a qual desestrutura a base da sociedade brasileira. Nesse âmbito, contempla-se um inquietante cenário, em consequência do tráfico de drogas e o alto índice de invisibilidade social centralizado em urbes.

Em primeiro lugar, vale ressaltar que, a necessidade dos dependentes químicos pelo consumo de drogas, coadjuva para um vultuoso fluxo do tráfico de drogas. Nesse viés, o papa João Paulo II afirma que “a violência destrói o que ela pretende defender: a dignidade da vida, a liberdade do ser humano. “Entretanto, o aumento do consumo de entorpecentes ilícitos intensifica o movimento de comércios ilícitos e clandestinos, favorecendo proporcionalmente a impunidade acerca da mesma e consequentemente gerando insegurança a População residente em locais desprovidos da zona rural. Não obstante, torna-se inconcebível que esta conjunção se perdure, porquanto, traz conclusões gravíssimas, como o incremento da difusão dos atos de violência na coletividade Brasiliana.

Ademais, é crucial dar ênfase à tese do alto índice da invisibilidade social presentemente nos centros do país, para um dos aspectos que assevera o mantimento da calamidade existente em todo seu território. Segundo o filósofo alemão Friederich Nietzsche “a crueldade é um dos prazeres mais antigos da humanidade. Destarte, desde os primórdios da idade antiga, a conduta de atos hostis eram praticadas como meio de supervivência frente aos infortúnios, impostos pelo ambiente. Entrementes, a segregação sócioespacial pertinente às camadas sociais dos grupos dessemelhantes, vigoram como uma estável obstrução para a solução da entrave.

Por conseguinte, é mister que as autoridades competentes adote providências para atenuar o quadro descrito. Para isto, urge que a imprensa–meio de amplo acesso a informação–promulgue um projeto, no propósito de instruir a massa populacional sobre o alastramento da violência em ambos os ramos supracitados, através de uma vasta propalação midiática, englobando entrevistas em jornais, propagandas televisivas e debates com especialistas no assunto. Nessa acepção, o desígnio de tal parâmetro deve ser a qualificação das carências de cada região central e a erradicação de comércios ilícitos. Deste modo, o procedimento principiado recentemente será apto para modificar o futuro distópico de toda sociedade brasileira, dispondo como suporte a isonomia social, conjecturada pelo filósofo Aristóteles.